terça-feira, 4 de setembro de 2012

Teste rápido de urina

O teste rápido de urina é um exame simples e indolor, realizado com fitas reativas que podem ser compradas na farmácia. Pode ser feito a qualquer hora e em casa.

É conhecido por Combur test ou Multistix. Rápido, económico, é o primeiro exame pedido pelo seu médico no centro de saúde, nas urgências ou na consulta externa, quando o doente apresenta suspeita de infeção urinária (ardor, dor ao urinar, peso no fundo barriga ou pequenas perdas de urina), problemas renais, ou problemas hepáticos.

Como se faz o exame de urina?
A pessoa urina uma pequena quantidade para um recipiente. Introduz a fita dentro do recipiente com urina, retira-a de imediato e remove o excesso da amostra com auxilio de uma toalha de papel. Aguarda 2 minutos e de seguida coloca a fita ao lado do frasco. O frasco traz um autocolante com uns quadrados com cores diferentes e com alguns nomes de constituintes da urina, se houver alterações na urina alguns quadrados mudam de cor.

Através deste simples teste poderá ser avaliada a existência de proteínas, nitrito, leucócitos, sangue, glucose, bilirrubina, uribilinogeno, corpos cetónicos, densidade, valor pH. Estes parâmetros ajudam o médico a determinar o diagnóstico e o  tratamento se houver alterações nas fitas reativas.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Esclerose Múltipla - o que deve saber!

 O que é a Esclerose Múltipla?
A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória e degenerativa do sistema nervoso central, que interfere com a capacidade do cérebro em controlar funções tais como ver, caminhar, falar e outras.
Denomina-se múltipla porque:
Muitas áreas dispersas do cérebro e da espinhal medula são afetadas.

Esclerose Múltipla ou Esclerose em Placas
  • Ocorre em adultos jovens;
  • É mais frequente nas mulheres,
  • Não é uma doença mental
  • Não é Contagiosa
  • Não é suscetível de prevenção ou cura ... por enquanto!
De que maneira é que a esclerose múltipla afeta o Sistema Nervoso Central?
O Sistema Nervoso Central atua como um quadro de distribuição, enviando mensagens elétricas através dos nervos para as diversas partes do corpo.
Estas mensagens controlam todos os movimentos voluntários e involuntários do nosso corpo.
A escleore múltipla interrompe a condução normal das mensagens
A maioria das fibras nervosas normais são revestidas pela mielina, uma substância constituída principalmente por proteínas e gorduras que ajuda a condução das mensagens.

Na esclerose múltipla a mielina rompe-se e é substituída por tecido cicatricial (esclerose).
Este facto altera e pode até bloquear a condução das mensagens.
Há perda de controlo de algumas funções fisiológicas porque as mensagens não são conduzidas corretamente.
Se a lesão for moderada a mielina pode reconstituir-se

Sintomas da Esclerose Múltipla
Variam de pessoa para pessoa e ao longo do tempo na mesma pessoa.
Qualquer dos sintomas indicados pode ser devido a outras doenças.
Certifique-se com um médico
Nenhum doente sofre ao mesmo tempo de todos estes sintomas
  • Visão dupla ou descontrolo no movimento dos olhos
  • Arrastar dos pés
  • Tremor das mãos
  • Perda de controlo urinário e fecal
  • Adormecimento ou sensação de formigueiro
  • Fraqueza ou fadiga extrema ou fadiga sem causa aparente
  • Perda de coordenação dos movimentos
  • Alterações da fala
  • Perturbações do equilíbrio
  • Paralisia parcial ou completa de alguma parte do corpo
  • Distúrbios cognitivos e emocionais - fraca capacidade de concentração e perda de memória recente
  • Perturbações da sexualidade e intimidade - impotência ou diminuição do desejo sexual.
O diagnóstico de esclerose múltipla não é razão para desespero !
As pessoas com E.M. podem levar uma vida normal independente, ativa e satisfatória apesar de poderem sofrer de incapacidades ocasionais.

Há vários tipos de Esclerose Múltipla
A evolução da E.M. é imprevisível.
Algumas pessoas são muito pouco afetadas enquanto outras ficam muito incapacitadas.

Surtos- Remissão - É a forma mais frequente e caracteriza-se por surtos seguidos de melhoria total ou parcial.

E.M.Benigna - Começa por surtos iniciais seguindo-se de remissão que se mantém por 10 ou 15 anos depois.

Secundária progressiva - Começa por surto- remissão mas vém a desenvolver-se incapacidade tardiamente.

Primaria progressiva - Desenvolve-se em surtos com desenvolvimento progressivo da incapacidade.

Esperança de vida
Para a maioria dos atingidos pela Esclerose Múltipla é usualmente idêntica à das pessoas não afetadas
45% dos afetados pela E.M.continuam ativos e são auto-suficientes nas suas atividade a e durante muitos anos após ter sido feito o diagnóstico.

Que fazer ?
Por enquanto não existe cura para a Esclerose Múltipla. No entanto muito pode ser feito para ajudar os portadores a serem independentes e terem uma vida produtiva e com qualidade.

Exercício Físico / Tratamento de reabilitação
Antes de escolher o seu programa de exercícios consulte um médico, especialista em medicina Física e de Reabilitação, que supervisione os resultados e a evolução. Não faça qualquer exercício sem critério porque pode ser prejudicial.

Psicoterapia a aconselhamento
Terapia individual e de grupo ajudam os portadores e seus familiares a enfrentar as depressões, ansiedades e limitações causadas pela E.M.(os períodos de remissão, com incertezas quanto à sua duração, podem tonar a aceitação da doença particularmente difícil.

Medicamentos
A metilprednisolona encurta e diminui a intensidade do surto.
O acetato de Glatirâmero e os interferons diminuem o número e intensidade dos surtos. Para formas mais agressivas da E.M. já existem outros tratamentos disponíveis. Existem diversos medicamentos que podem servir para tratar alguns dos sintomas.

Princípios Gerais
  1. A evolução da Esclerose Múltipla é imprevisível. Uma reavaliação médica periódica é importante.
  2. Perante qualquer agravamento deve consultar imediatamente o seu médico.
  3. Deve evitar a fadiga, física e mental, e a exposição ao calor.
  4. Nem todos os problemas médicos que podem surgir são atribuíveis à E.M. O médico apreciará com precisão
  5. Face a notícias (difundidas pela comunicação social ou internet) sobre novos meios de tratamento da Esclerose Múltipla deve colher informações bem fundamentadas junto do seu médico ou da SPEM - Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla.

A utilização correta dos medicamentos prescritos dos medicamentos prescritos pelo seu médico permite reduzir o número de surtos e pode retardar o agravamento da Esclerose Múltipla.

Que Fazer?
Saiba que pode ajudar as pessoas com Esclerose Múltipla e as suas famílias.
Tomando conhecimento dos factos acerca da Esclerose Múltipla e Informando outras pessoas.
Tornando-se sócio da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla - SPEM
Aderindo voluntariamente a programas de apoio às pessoas afetadas pela Esclerose Múltipla.
Apoiando a legislação tendente à criação de condições favoráveis aos deficientes, tais como:
instalação de rampas e elevadores em todos os edifícios públicos;
facilidade em transportes públicos; eventualmente proporcionando-lhes condições e horários de trabalho compatíveis e aproveitando ao máximo as suas capacidades evitando a aposentação precoce.

Calcula-se que haja em todo o mundo cerca de um milhão e trezentas mil pessoas a quem foi diagnosticadas Esclerose Múltipla. Destas , 400.000 na Europa.
A prevalência considerando a população mundial ronda globalmente 30/100.000. Em Portugal há mais de 5.000 pessoas com E.M.
A EM aparece em jovens em idade de construir família e em inicio de carreira profissional
Apesar dos muitos esforços já despendidos a investigação é fundamental, para esta doença, já que não é ainda bem conhecida a causa e muito menos a cura.
Depois do diagnóstico muitas pessoas atravessam um período longo de afastamento em relação a cuidados multidisciplinares de saúde; e a suporte social.
A progressão da incapacidade pode ocorrer e ir passando à margem de cuidados de saúde fundamentais: depressão, alterações cognitivas, disfunções urinárias ou sexuais, etc.
As pessoas com E.M. devem manter os seus empregos o mais tempo possível embora tenham uma situação com flutuações ou progressiva/ degenerativa, o que obriga a redução de horas e/ ou adaptações do posto de trabalho.
Os cuidados paliativos não estão disponíveis nem adequados para pessoas com formas avançadas de E.M. que têm necessidades físicas e psicológicas complexas.
É vital, particularmente quando já há alguma incapacidade , que as pessoas com E.M. tenham acesso a uma equipa multidisciplinar de cuidados especializada em E.M.
As pessoas com E.M. têm muito a oferecer aos profissionais, pela respetiva experiência e conhecimento da doença.

Fonte: SPEM - Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla, com apoio Sanofi Aventis

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Dores menstruais ou dismenorreia

Trata-se de um período menstrual muito doloroso, as dores localizam -se na região inferior do abdómen.
A dismenorreia poderá ser primária ou secundária
Designa-se por dimenorreia primária, se o período doloroso começa no espaço de três anos após a primeira menstruação.
Deve-se a fenómenos naturais, fisiológicos associados a menstruação, não há qualquer doença subjacente.
A dismenorreia primária é mais comum em mulheres jovens. Pode aparecer desde a primeira menstruação (menarca) e diminuir normalmente com a idade.
A dismenorreia secundária pode aparecer em qualquer período da vida da mulher em idade fértil, poderá estar associada a problemas do foro ginecológico como por exemplo endometriose ou fibromiomas.

Qual é a causa das dores menstruais?
As mulheres todos os meses estão sujeitas a um ciclo hormonal, assim a hormona FSH (hormona estimulante dos folículos) provoca o amadurecimento do óvulo e posteriormente LH (hormona leiteizante) a sua libertação no útero. No útero na parte interna do útero chamada de endométrio, aumenta de espessura e reveste-se de uma rede de vasos sanguíneos. Este é o local onde o ovo (resultante da fecundação do óvulo pelo espermatozoide) se irá implantar e se desenvolver na fase da gravidez.
Quando não há fecundação, os níveis hormonais baixam e o revestimento interno do útero, morre, descama e é eliminado através da vagina (menstruação).
Quando a camada interna do útero (endométrio) descama, a rutura de tecidos provoca a libertação de prostaglandinas que são substâncias que provocam contrações nos músculos do útero.
Quando essas contrações são dolorosas é chamada de dismenorreia.

Sintomas:
Os principais sintomas são dores na região abdominal inferior que poderão irradiar para a parte superior das coxas e para as costas.
Este tipo de dores surgem no dia anterior ou no primeiro dia do período menstrual e prolongam-se por dois ou três dias desaparecendo gradualmente.
Podem estar associados a outros sintomas como náuseas, vómitos, dores de cabeça e fluxo menstrual muito abundante.

Quando devo ir ao médico?
Deve ir ao médico quando não tolera as dores, quando os analgésicos tomados em quantidades moderadas não abrandarem as dores
Se precisa de ficar de cama um dia por mês no mínimo.
Deve ir ao médico quando estas dores afetam a sua rotina diária, familiar e profissional.

Tratamento da dismenorreia
O tratamento da dismenorreia primária destina-se a aliviar as dores.
Os analgésicos precisam de ser tomados apenas quando há dores e durante os três primeiros dias da menstruação.
Poderão ser usados analgésicos como o Paracetamol-500 a 1000 mg, três vezes ao dia, ou então anti-inflamatórios como o Ibuprofeno 200-400 mg, três vezes ao dia, após as refeições.
Por indicação médica poderá ainda tomar uma pílula para o controlo da dor e regular o período menstrual.
Em complemento ao tratamento farmacológico, para aliviar dores menstruais, poderá aplicar-se sacos de água quente na barriga, massajar a barriga para descontrair os músculos, praticar exercício físico, banhos quentes e repouso na cama.
Todos estes procedimentos contribuem para um certo conforto ou até mesmo para diminuir as dores.
Na dismenorreia secundária deve ser vigiada pelo o seu médico assistente ou ginecologista.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O que é um adesivo contracetivo transdérmico (Evra)

O adesivo contracetivo é um novo método contracetivo, desenvolvido sob a forma de adesivo. Trata-se de um adesivo fino e de cor bege, para aplicação na pele. O lado aderente fica colado à pele, após a remoção do revestimento protetor transparente. Em contacto com a pele, o adesivo permite a libertação contínua para a corrente sanguínea das substâncias ativas.

Como se utiliza?
O adesivo deve ser colocado sempre no mesmo dia de cada semana, já que foi concebido para atuar ao longo de 7 dias.
Cada adesivo não deve permanecer em contacto com a pele durante mais 7 dias seguidos
Deve ser utilizado apenas um adesivo de cada vez. O adesivo não deve ser aplicado em pele vermelha, irritada ou esfolada.
O adesivo deve aderir firmemente à sua pele de modo a atuar de forma adequada. O adesivo deve ser pressionado firmemente contra a pele até os bordos aderirem bem.
Não devem ser utilizado cremes, óleos, loções, pó ou maquilhagem na pele sobre a qual irá ser aplicado um adesivo ou na área circundante. Estes produtos poderão causar o descolamento do adesivo.
O novo adesivo não deve ser aplicado na mesma zona da pele onde se encontrava o adesivo anterior. Se assim acontecer, a probabilidade de ocorrer irritação no local de aplicação é maior.
Deve ser verificado diariamente se o adesivo se mantém colado na pele.
Os adesivos devem ser aplicados mesmo na ausência de relações sexuais muito frequentes.
Quando é utilizado pele primeira vez, deve aguardar-se pelo o primeiro dia da menstruação.
O primeiro adesivo deve ser aplicado durante as primeiras 24 horas do período menstrual.
Se o adesivo for aplicado após o 1º dia do período de menstruação, deverá ser utilizado adicionalmente um método contracetivo não hormonal durante a primeira semana (até ao dia de mudança para o novo adesivo).
O dia em que é aplicado o primeiro adesivo é designado por Dia 1, passando o dia da semana respetivo a ser o "Dia de Mudança" do adesivo.
O adesivo pode ser aplicado na nádega, abdómen, parte externa do braço ou parte externa do braço,ou parte superior das costas.
 O adesivo deve ser aplicado em pele limpa, seca, sem pêlos, num local onde não seja friccionado pela roupa apertada.
O adesivo  não deve ser aplicado na região na região mamária.
A saqueta em folha de alumínio deve ser aberta com os dedos, rasgando-a ao longo da extremidade (não utilizar tesouras).
Deve segurar-se firmemente num dos cantos do adesivo, retirando-o, com cuidado, da saqueta em folha de alumínio.
Por vezes, os adesivos podem aderir ao interior da saqueta - neste caso deve haver cuidado, para que o revestimento transparente não seja removido acidentalmente ao retiar-se o adesivo.
Depois, e conforme indicado, deve descolar-se metade do revestimento protetor transparente.
Evite tocar na superfície aderente.
O adesivo deve ser colocado sobre a sua pele, retirando-se de seguida a outra metade do revestimento.
O adesivo, deve ser utilizado durante 7 dias ( uma semana). No primeiro "Dia de Mudança" do adesivo, ou dia 8, o adesivo usado deve ser retirado.
Deve ser aplicado um novo adesivo, imediatamente.
Deve ser aplicado um novo adesivo na semana 2 (dia 8) e novamente na semana 3 (dia 15), durante um total de três semanas.
Não deve ser utilizado qualquer adesivo na semana 4 (dias 22 a 28).
A menstruação deverá surgir nesta semana.
Para que a eficácia contracetiva seja mantida, o adesivo seguinte deverá ser aplicado no dia correto.
O ciclo seguinte de quatro semanas é iniciado aplicando um novo adesivo no "Dia de Mudança" habitual, imediatamente após o dia 28 - independentemente do dia em que tenha começado ou terminado a menstruação (hemorragia de privação).

Existe algum cuidado na higiene diária e ou na prática de exercício físico?
As atividades normais como tomar banho de imersão, tomar duche, fazer sauna ou praticar exercícios físicos não afetam o adesivo. O adesivo foi concebido para manter a adesão à pele durante este tipo de atividades.

Fonte: Janseen - cilag

Leia também o post: Métodos contracetivos

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Cuidados a ter com a ferida resultante do parto (episiorrafia)

Definição
A episiorrafia é a cicatriz resultante da incisão (corte) no períneo- episiotomia, realizada com o objectivo de aumentar a abertura vaginal durante o período expulsivo, de forma a evitar lacerações extensas. A sutura da episiotomia ou de possíveis lacerações do períneo realiza-se com pontos absorvíveis, " que caem" sozinhos, e cicatrizam em 1 semana, sem que na maioria dos casos ocorra qualquer complicação.

Cuidados a ter com a episiorrafia
Realizar uma higiene genital cuidadosa, lavando com água e sabão ou com água fervida com sal e enxaguando com bastante água, 2 a 3 vezes por dia. A higiene deve ser mantida após cada ida à casa de banho, tendo sempre o cuidado de a realizar no sentido de frente para trás. Devem evitar duches vaginais.
Podem-se utilizar fórmulas sobre a cicatriz que permitam a formação de um microambiente húmido local, o qual impeça a evaporação da água, aumentando assim a hidratação e favorencendo a cicatrização natural- o que reduz o tempo de cicatrização.
Secar fazendo uma leve pressão, sem friccionar, mantendo o períneo o mais seco possível.
Mudar com frequência o penso higiénico. Utilize pensos higiénicos de algodão, para que a ferida transpire.
Num processo de boa cicatrização, não é necessário, a utilização de antiséticos.
Realizar o aporte de vitaminas e minerais necessário, assim como o de analgésicos prescritos pelo o seu médico caso necessário, já que não prejudica o período de lactação.

Hábitos de higiene e alimentação
Tomar duche diário. Devem-se evitar os banhos de imersão nas primeiras 4 semanas.
Lavar as mãos antes e depois dos cuidados coma episiorrafia
Caminhar diariamente e iniciar exercícios físicos com a episiorrafia.
Caminhar diariamente e iniciar exercícios físicos moderados, com aumento progressivo de intensidade, a partir da 4ª semana pós - parto.
Devem-se evitar esforços físicos que comprometam o períneo (por exemplo levantar pesos), que podem levar à deiscência dos pontos ou a hemorragia.

A obstipação é muito comum no pós-parto, pelas dores associados à episiotomia ou a hemorróidas, muito frequentes neste período, e "medo" de realizar esforços a defecar. deve-se ter uma alimentação equilibrada, rica em fibras (cereais integrais, verduras e frutas), sempre associada a um aumento na ingestão líquidos. Para as hemorróidas pode utilizar pomada prescrita pelo o seu médico, evitando o contacto com a episiorrafia.

Recuperação do pavimento pélvico e pós- parto.
Realizar exercícios de kegel ( contrações seguidas de relaxamento dos músculos do períneo) desde os primeiros dias pós-partos
Peça ao seu médico e/ou enfermeira que a informem adequadamente.
Fortalecer os grupos musculares afetados durante a gravidez e o parto, com ginástica localizada para os músculos peitorais, das costas e abdominais, a partir da 4ª semana pós- parto.

Observações:
É normal que a ferida inflame, doa e enrijeça ligeiramente após o parto.
Passados os primeiros dias, dirija-de à sua enfermeira caso os pontos abram, ou se apresenta a nível da episiotomia: calor, dor, inchaço, aumento da dureza na zona, secreção de pús ou libertação de odor desagradável, assim com temperatura superior a 38º.
Evite as relações sexuais em penetração até que deixe de sangrar e sentir dores. Se precisar de ir ao centro de saúde ou qualquer posto médico, não se esqueça de levar a alta médica, as informações do enfermeiro, de possíveis doenças assim como da medicação que está a tomar.

Fonte: Italfarmaco
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sábado, 28 de janeiro de 2012

Vantagens e desvantagens do implante contracetivo

O que é o implante contracetivo?
É um pequeno bastonete flexível, com quatro centímetros, e dois milímetros de diâmetro.
É aplicado por baixo da pele, na face interna do braço, sob anestesia local.
A sua aplicação e remoção devem ser sempre realizadas por um(a) médico(a).
É eficaz durante três anos, ao fim dos quais pode ser automaticamente substituído por um novo, se a mulher assim o desejar.

Como atua?
O implante vai libertando lentamente uma pequena quantidade de hormonas - progestagénio - para a corrente sanguínea.

Atua de duas formas:
Impede a ovulação (libertação do óvulo);
Torna mais espesso o muco cervical, dificultando a entrada dos espermatozoides no útero.

Qual é a eficácia do implante?
A sua eficácia é de 99%, o que significa que menos de 1 mulher em 100 engravida, no espaço de um ano.

Importante saber:
  • Quando não é utilizada contraceção, em 100 mulheres sexualmente ativas, cerca de 80 a 90 engravidam, num espaço de um ano;
  • Alguns medicamentos podem diminuir a eficácia dos contracetivos hormonais, como por exemplo os utilizados para o tratamento da epilepsia e da tuberculose e alguns medicamentos utilizados pelas medicinas alternativas;
  • Sempre que for prescritos medicamentos deve avisar o seu médico de que está a utilizar um implante contracetivo.

Quando colocar o implante?
O implante deve ser colocado até ao 5º dia da menstruação, ficando a mulher desde logo protegida de uma gravidez não desejada;
Se o implante for colocado noutro dia do ciclo é necessário utilizar o preservativo durante os 7 dias a seguir à colocação, para que não haja risco de gravidez.
O implante pode ser colocado após o parto.

Vantagens
A mulher não ter que pensar todos os dias em contraceção.
Pode ser utilizado por mulheres que não podem ou não querem tomar estrogénios.
Ao contrário da pílula, a hormona presente no implante, não necessita de ser absorvida pelo aparelho digestivo, permitindo que a eficácia deste método não seja posta em causa, em caso de vómitos ou diarreia.
A mulher pode amamentar se estiver a usar o implante
É um método reversível: a mulher retoma a fertilidade pré - existente podendo engravidar logo depois de retirar o implante e esta decisão pode ser tomada em qualquer altura.


Desvantagens
Como o implante não contém estrogénios, as perdas sanguíneas ("períodos menstruais") são irregulares, podem deixar de existir ou tornarem-se escassas mas muito frequentes. Embora seja um efeito normal deste método, que não é prejudicial para a saúde nem para a fertilidade da mulher, é importante ser informada sobre esta alterações, antes da colocação do implante.
Tal como em outros métodos hormonais, algumas mulheres podem desenvolver quistos do ovários. Estes quistos são benignos e geralmente desaparecem sem necessitar de tratamento
Não protege das Infeções Sexualmente Transmissíveis.

Fonte: APF, apoio MSD



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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Desenvolvimento do feto - 36 a 40 semanas

Está mais "gordinho".
O seu bebé está praticamente pronto para nascer. Estômago e rins funcionam agora perfeitamente; os pulmões estão totalmente desenvolvidos e prontos para respirar; o intestino já produziu mecónio (substância que será eliminada juntamente com as primeiras fezes); o corpo adquiriu uma boa camada de gordura.

Descansa bastante e prepara-se para o parto:
A pele do bebé já não é rugosa e fina como inicialmente, já se torna macia e delicada. Os cabelos já estão mais compridos. Nesta fase, os progressos mais interessantes ocorrem no desenvolvimento sensorial. A maior parte do tempo o bebé está a dormir e a descansar, como que se preparando para o nascimento.

Qual é o aspeto do bebé?
Finalmente é hora de nascer e o seu bebé está pronto para chegar ao mundo. Em média, o peso de um bebé no final da gestação é de aproximadamente 3300 gramas e o comprimento pode variar entre 48 e 52 centímetros (consoante o sexo).

Fonte: Italfarmaco (NatalBen)

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