quarta-feira, 27 de junho de 2018

Quem pode e quem deve fazer a pílula sem estrogénio

Para escolher um método contraceptivo devemos ter em conta as características do método no contexto dos elementos pessoais da mulher.
  • Preferências
  • Parâmetros menstruais (abundância e duração do fluxo, dores. etc)
  • Presença e importância de factores de risco para eventos cardiovasculares (IMC- Índice de massa corporal, hipertensão, tabagismo, trombofilia pessoal ou familiar, cefaleias intensas em particular com aura e antecedentes de tromboembolismo).
  • Puerpério/amamentação.
  • Antecedentes tumorais ou outros.

A COP (Contracepção oral progestativa/ pílula sem estrogénio) implica a toma de um comprimido diário sem pausas, o que é comum e perfeitamente aceitável pelas mulheres, com exceção daqueles que apresentam perturbações cognitivas que tornam mais indicado o uso de método de longa duração não sujeitos a ao défice da sua autonomia.

Com a utilização da COP (Contracepção oral progestativa) fora do puerpério a mulher vai alterar o seu padrão menstrual o que lhe deve ser explicado, para que esteja preparada para lidar com a situação e optimizar o método.

De uma forma geral a COP (Contracepção oral progestativa, / pílula sem estrogénios) pode ser usada  por qualquer mulher, mas está particularmente indicada nas situações de intolerância, reserva ou contraindicação aos estrogênios

A grande vantagem da COP é a redução do risco tromboembólico e dos efeitos metabólicos sobre os glúcidos e lípidos, comparativamente aos contraceptivos combinados.

Quem pode fazer?
Todas as mulheres saudáveis.

Quem deve fazer?
  • Intolerância ao uso de estrogênios (náuseas, tensão mamária cefaleias e edemas)
  • Fumadoras independentemente da idade.
  • Hiperestrogenismo
  • Síndrome pré- menstrual
  • Cefaleias catameniais (dores de cabeça durante a menstruação) sem e com aura
  • Antecedentes da TEV ou após trombose venosa superficial
  • Menorragias
  • Endometriose.
  • Hipertensão arterial controlada
  • Doenças sistêmicas crônicas
  • Amamentação após 3 semanas do parto.

terça-feira, 19 de junho de 2018

Factores que afetam a fertilidade do casal.

De forma a alcançar uma gravidez com sucesso, vários pré- requisitos são indispensáveis:
Uma boa qualidade ovocitária e espermática (das células reprodutoras femininas e masculinas);
A integridade e permeabilidade das trompas de Falópio (assegurar que o canal que capta o óvulo feminino e onde se dá a fecundação esteja funcional);
Capacidade espermática para penetrar e fertilizar o óvulo;
Um útero anatomicamente normal e um endométrio receptivo à nidação do ovo (a cavidade uterina onde o embrião se irá implantar deverá estar morfológica e funcionalmente preparada).

Uma alteração em qualquer um destes fatores poderá reduzir a fertilidade do casal e pode ser uma causa de infertilidade
A taxa normal de sucesso mensal é de 25% aos 25 anos. Contudo, esta diminui com o aumento da idade feminina. Sobretudo após os 35 anos de idade, verifica-se uma diminuição da ovulação e da qualidade dos óvulos.
Com um tratamento adequado, 85% dos casais passa por ser uma doente informada.

Factores que intervenientes na fertilidade
Existe um conjunto de factores que podem intervir na fertilidade do casal, como sejam a idade (Sobretudo do elemento feminino), o peso a frequência semanal de relações sexuais, o tabaco, o álcool, doenças sexualmente transmissíveis, consumo de drogas e factores ambientais ( pesticidas, entre outros)

A idade da mulher é muito importante no que se refere à probabilidade de obtenção de uma gravidez.
Esta questão relaciona-se com a quantidade de ovócitos e a sua qualidade (diretamente implicada na qualidade embrionária após a fecundação).
Muitos casais necessitam de tratamento mais avançados de fertilidade, nomeadamente Procriação Medicamente Assistida (PMA), em resposta ao declínio da qualidade ovocitária e resultante do aumento da idade.

A obesidade

A obesidade afeta negativamente o potencial reprodutivo, pois interfere com mecanismos metabólicos e hormonais, resultando numa menor frequência ovulatória e reduzidas hipóteses de gravidez. O risco de diabetes gestacional (que pode ocorrer durante a gravidez) está aumentado duas (no caso de obesidade) a oito vezes (no caso de obesidade mórbida). Os recém -nascidos de mulheres obesas têm um risco aumentado de morte perinatal e de anomalias congénitas e cardíacas.

 Tabaco
O tabaco duplica o risco de infertilidade e pode promover os seguintes acontecimentos:
declínio das taxas de gravidez em cerca de metade; aumento das taxas de aborto;
depleção prematura da reserva ovárica (menopausa mais cedo); aumento da mobilidade e da normal morfologia dos espermatozoides; diminuição da capacidade de fecundação; e,tem ainda efeitos negativos no feto (baixo peso à nascença, maior risco de fendas leporinas e de síndrome de morte súbita do recém-nascido).

O consumo de álcool

O consumo de álcool condiciona, na mulher, um decréscimo nas taxas de gravidez e um aumento das taxas de aborto e infertilidade de causa ovulatória; no homem, uma diminuição dos níveis de testosterona e da produção espermática, e impotência. Também provoca efeitos negativos no feto, morte fetal, parto prematuro e compromisso do crescimento fetal.

Prazer com moderação
  • Deverá manter uma alimentação saudável, variada e poli-fracionada em complemento com um suplemento de ácido fólico e outros micronutrientes essenciais;
  • Mantenha um estilo de vida saudável;
  • Pratique exercícios físico.

Fonte: EFIK

Artigos relacionados:
Infertilidade o que é?
Ovusitol suplemento que ajuda a engravidar
Tratar problemas de fertilidade masculina

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Infertilidade o que é?

A infertilidade é uma doença que pode ser definida como a incapacidade de engravidar após 12 meses de vida sexual regular sem a utilização de um método contraceptivo, ou a inabilidade de se conseguir um desfecho de gravidez com sucesso, estando assim incluído na definição os abortos de repetição.
Pelo menos um em cada seis casais necessitam de ajuda especializada em qualquer momento das suas vidas devido a dificuldade em conceber o número de crianças que desejam.
A esterilidade ocorre quando não há qualquer hipótese de ocorrer uma gravidez.

Quando recorrer a um especialista?
Em geral, é adequado ser avaliado no contexto de infertilidade após 12 meses sem sucesso na tentativa de obter uma gravidez (ou após seis meses se a mulher tiver mais 35 anos de idade).
Muitos casais iniciam a avaliação diagnóstica da sua infertilidade com o seu ginecologista, enquanto outros preferem recorrer diretamente a uma consulta de apoio à fertilidade- Consulta da medicina da reprodução.
Ambas as vias são adequadas, devendo a referenciação ao especialista precocemente se a mulher tiver 35 ou mais anos de idade.

Incidência da infertilidade
Em condições completamente normais ocorrem 20 a 25% de gravidezes por ciclo ovulatório.
A infertilidade é um problema comum que afeta 10 a 15% dos casais em idade fértil.
No nosso país, de acordo com os dados do primeiro estudo sobre a infertilidade realizado pela Sociedade Portuguesa da Medicina da Reprodução, existem 290 mil casais portugueses afetados por problemas de infertilidade.
Cerca de dois terços dos casais que procuram uma intervenção médica conseguem ter um filho.
Apenas 10% dos casos de infertilidade são tratados com recurso a técnicas de procriação medicamente assistida (PMA).
Apenas 1% das crianças nascidas em Portugal, cerca de mil por ano, advêm de técnicas de PMA.

Problemas de infertilidade mais frequentes
Na mulher
  • 40% corresponde a disfunção ovulatória
  • 40% A fator tubário e pélvico
  • 10 % A causa inexplicada
  • 10% Outros fatores

No Homem
  • 90% Corresponde a alterações na espermatogénese
  • 6% Obstrução
  • 4% Disfunção sexual.

Casal
  • 35% corresponde a factor tubário e pélvico
  • 35% Fator masculino
  • 15% Disfunção ovulatória
  • 10% Causa inexplicada
  • 5% Outras causas

Infertilidade inexplicada ou idiopática
Cerca de 10 a 15% dos casais inférteis têm uma avaliação global completamente normal.

O diagnóstico da infertilidade
A Avaliação do casal tem como objetivos encurtar o tempo necessário para a obtenção da gravidez pretendida, identificar a(s) causa(S) de infertilidade, avaliar riscos, estabelecer o prognóstico avaliar a necessidade de suporte emocional e possibilitar o interromper do diagnóstico e da terapêutica quando necessário.
A primeira consulta de avaliação é a mais importante. A infertilidade é discutida como um problema do casal, pelo que ambos devem estar presentes.

Nesta consulta é feita a recolha dos dados clínicos, elaborada a história clínica de ambos os elementos do casal e realizado o exame clínico da mulher (com avaliação dos parâmetros biométricos, sinais clínicos de androgenidade e exame ginecológico), o que vai permitir delinear um plano diagnóstico e terapêutico.


Esquema de investigação da infertilidade

O esquema de investigação da infertilidade compreende a realização de exames dirigidos a estabelecer a causa de infertilidade.
Estão ao dispor do médico especialista as ferramentas laboratoriais para o estudo de eventuais infeções e o estudo hormonal nas situações de alterações da ovulação, exames de imagem como Ecografia e a histerosssonografia (HSSG), a histerossalpingografia (HSG) para estudo indireto da anatomia pélvica e avaliação da permeabilidade das trompas, o espermograma, que permite avaliar a quantidade, a qualidade e a capacidade de migração e de sobrevivência dos espermatozoides. Também a Histeroscopia e a Laparoscopia diagnóstica para avaliação direta da anatomia uterina e pélvica e da permeabilidade das trompas.

Fonte: EFIK

Artigos relacionados:
Ovusitol suplemento  que ajuda a engravidar 
Ovulider, o que é? 
Spermox, o que é?

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Maxnésio cardio cápsulas

O que é maxnésio cardio?
Maxmésio cardio é um suplemento alimentar que contém Magnésio.
Suplementos alimentares são gêneros alimenticios que se destinam a complementar e/ou á suplementar o regime alimentar normal e que constituem fontes concentradas de determinadas substâncias nutrientes como vitaminas e minerais ou outras, com efeito nutricional ou fisiológico.
Este suplemento apresenta-se sob a forma de 30 ou 60 cápsulas.


Como é constituído maxnésio cardio?
O maxnésio cardio é constituído por:
MAGnoxque é um sal de magnésio altamente refinado do Mar_Morto (bem conhecido pelos seus benefícios à saúde).
Magnox fornece 520mg de magnésio elementar, de rápida ação, sendo 100% puro.
O magnésio contribui para a redução do cansaço e da fadiga, para o equilíbrio dos eletrólitos, para o normal funcionamento do sistema nervoso e o normal funcionamento muscular. Contribuí também para o normal metabolismo produtor de energia.

 INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

Quantidades médias Por cápsula (TDI) VRN**(cápsula)
Magnésio 520mg 138,7%

Como tomar maxmésio cardio?
Aconselha-se a toma de 1 cápsula ao deitar
Um dose diária de maxnésio cardio fornece a quantidade significativa diária recomendada para se produzirem os efeitos benéficos do Magnésio

Advertências:
Antes  de tomar este suplemento veja cuidadosamente a data até a qual o pode consumir, a data de durabilidade mínima é válida para o produto, desde que adequadamente armazenado.
Não deve ser excedida a toma diária indicada.

Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado.
É fundamental manter um estilo de vida saudável
Se é hipersensível a qualquer um dos constituintes  não deve tomar este suplemento.
Em caso de estar grávida ou a amamentar, não tome este suplemento sem consultar o médico.
Se toma vários medicamentos, ou caso tenha alguma patologia grave (uma insuficiência grave) consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar maxnésio cardio. É recomendável que os antibióticos sejam tomados 2 horas antes de 6 horas, após a toma deste suplemento.
Quando tomado na doses recomendadas, não se espera que o maxnésio cardio possa causar qualquer efeitos indesejáveis, no entanto pode ocorrer diarreia. Este efeito é normalmente ligeiro e desaparece com a descontinuação da toma.

Como conservar o maxnésio cardio?
Conservar abaixo de 25º C, em lugar seco e ao abrigo da luz.

Fonte: Tecnfar

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Será que tenho fluxo menstrual abundante, menorragia?

Menorragia o que é?
Este termo descreve uma menstruação em que o fluxo sanguíneo é invulgarmente abundante. Pode ser apenas um sangramento exagerado, de uma só vez, num só período que dura mais tempo (digamos mais de 7 dias), ou períodos muito frequentes de forma que a perda de sangue em qualquer mês é excessiva. Em geral só se perde cerca de 50ml de sangue em cada período - a maior parte das secreções vaginais são muco e revestimento que se desprende do útero.

Qual é a causa?
É uma situação comum nas mulheres que se aproximam da menopausa quando o revestimento do útero (endométrio) se torna muito espesso, havendo assim uma grande perda de sangue quando esse tecido se solta. A colocação recente de um DIU pode provocar períodos mais abundantes durante os meses seguintes. os fibromiomas (miomas) também causarão, um sangramento grande porque aumentam a superfície do útero e o seu revestimento, e uma causa menos frequente é o desequilíbrio hormonal, mas este caracteriza-se mais vezes por um fluxo forte e irregular.
Se o ritmo do fluxo sanguíneo se mantiver durante vários dias por vários períodos, então talvez apareça uma anemia que, se não for tratada, pode tornar-se grave.

Sintomas
  • Fluxo sanguíneo  abundante durante a menstruação tão rápido e excessivo que tem de usar vários pensos
  • Palidez, fadiga e falta de ar o que indica anemia.


Quando devo ir ao médico?
Se os seus períodos mudarem  e se tornarem mais longos ou muito mais abundantes do que anteriormente, vá ao médico para descobrir a causa.

Que fará o medico?
Far-lhe-á perguntas acerca do seu ciclo menstrual normal e examina-la-á para saber se existe qualquer anomalia no útero, como fibromiomas, bem como verá se há sinais de anemia. Pode ser que a oriente para fazer uma análise de sangue por onde se verá se está anêmica, o que será tratado com suplementos de ferro.
O médico poderá prescrever-lhe uma ecografia ginecológica para avaliar a presença de miomas na cavidade uterina.
Se usar um DIU, o seu médico talvez lho tire ou lhe coloque um aparelho diferente que seja mais apropriado para si.

A base do tratamento da menorragia, quando não existe qualquer doença uterina, é a terapia hormonal como finalidade e evitar a acumulação de tecido endometrial antes da menstruação. Muitas vezes utiliza-se a pílula anticoncepcional a menos que já a esteja a tomar ou lhe seja contra- indicada, caso em que tomará outro medicamento.
Se desconfia de fibromiomas ou de qualquer outra causa, fará uma dilatação e curetagem (através de uma histeroscopia) para então se obter células do revestimento uterino (biopsia uterina). É um procedimento muito bem sucedido como primeira medida cirúrgica.
Se a hemorragia a debilitar muito, talvez lhe surgiram a ablação do útero- conhecida por histerectomia. Mas não irá concordar com isso senão depois de discutir o assunto com o ginecologista e apenas após ponderar muito bem. Muitas vezes essa medida é usada desnecessariamente. Terá de ter em conta uma quantidade de factores como, por exemplo, o facto de querer ter mais filhos futuramente, ou não.

Que posso fazer?
  •  Consulte o seu médico assistente
  • Se acabou de ter um período muito abundante, repouse
  • Ingira suplementos em ferro, por indicação médica
  • Aumente a ingestão de alimentos ricos em ferro comendo fígado, gema de ovo e legumes de folha verde- escuras, que são ricos em ferro. Para aumentar a absorção de ferro ingira-o com alimentos ricos em vitamina C.

Fonte: Guia da mulher

terça-feira, 5 de junho de 2018

Quem pode fazer branqueamento dentário?

Está a ponderar fazer um branqueamento dentário?
O que precisa de saber antes de optar pelo tratamento.

Quer saber de pode branquear os dentes?
Qualquer pessoa com um bom estado de saúde oral pode efetuar um branqueamento dentário. Pacientes com problemas dentários, lesões de cárie, desgaste, sensibilidade dentária e outros podem necessitar de tratamento prévios, daí a importância do branqueamento dentário ser realizado pelo seu médico dentista. Relativamente à idade, os jovens com menos de 18 anos não podem efetuar branqueamento.
A seleção da técnica a ser usada depende essencialmente das condições clínicas de cada paciente, das suas expectativas e da rapidez de resultados de tratamento pretendidas. O seu médico dentista aconselha-o quando à técnica mais correta e adequada para si, sempre com base na melhor relação eficácia/segurança.


Os branqueamentos dentários são eficazes e seguros?
Embora existam disponíveis no mercado (supermercados, farmácias e TV-Shops) produtos de venda livre publicitados como "branqueadores", a OMS destaca que a segurança na utilização profissional de produtos branqueadores dentários está salvaguardada com supervisão do médico dentista.

Os produtos de venda livre apresentam diferenças substâncias entre si e aqueles de aplicação por profissional, pelo que não permitem com segurança afirmar da sua eficácia.

Sendo certo que qualquer risco para a saúde oral dos utentes será prevenido, apenas e só, se optar pela supervisão do seu médico dentista.

Que efeitos secundários podem surgir?
De um modo geral os efeitos secundários, quer a nível dentário quer a nível das gengivas, estão relacionados com a concentração dos produtos, forma como são aplicados e as condições específicas de cada paciente. Os mais frequentes são sensibilidade dentária e algum desconforto gengival que usualmente desaparece com a interrupção do tratamento. Contudo, aplicação incorreta dos produtos químicos de maior concentração, com ou sem luzes acessórias, pode provocar lesões mais graves e duradouras.O seu médico dentista pode prevenir e controlar clinicamente estas condições.

Utentes que possuam restaurações e próteses dentárias poderão ter necessidade de substituir ou reparar as mesmas no final do tratamento de branqueamento, de forma a harmonizar a cor e a integridade das restaurações dentarias, na medida em que os produtos de branqueamento não atuam na cor dos materiais que as compõem.

Quem pode realizar branqueamento dentários?
O branqueamento dentário profissional é um ato médico que pode ser realizado por profissionais de saúde oral. Esta restrição é justificada pelos riscos relacionados com a natureza dos produtos branqueadores utilizados.

O branqueamento dentário implica a realização; de um exame clínico prévio, aplicação de medidas preventivas operatórias aquando da aplicação ou uso dos produtos de branqueamento pelo utente, para evitar complicações orais e criar condições a tornar o resultado mais eficaz. As orientações e aplicações pelo médico dentista evitam tempo excessivos ou exposições desnecessários aos produtos de branqueamento, enquanto tratamento.
Assim, fica assegurada a ausência de factores de risco ou outras doenças orais que não aconselham a realização d branqueamento
Nos produtos de venda livre não se pode garantir que aplicação por terceiros na boca do utente cumpre com todas as regras de higiene e segurança.

Que materiais e técnicas de branqueamento podem ser usados?
Os produtos de venda livre não podem ter na sua constituição uma percentagem superior a 0,1% de peróxido de hidrogênio, que é o produto branqueador por excelência. Por

esse motivo, estes produtos de venda livre veem questionadas a sua eficácia. Na União Europeia a garantia de efeito branqueador foi inclusivamente punida como publicidade enganosa.

Nos tratamentos supervisionados pelo médico dentista, na aplicação do material branqueador em casa ("tratamento ambulatório"), utilizam-se geralmente os produtos de menor concentração (o peróxido de carbamida a 10% mas que pode ir ate 16%), por períodos variáveis; (desde 1 a 8 horas diárias), durante vários dias ou semanas. No caso da aplicação no consultório, pode contemplar-se a utilização de peróxido de carbamida até 16% e/ou peróxido de hidrogênio até 6%. Estes produtos só podem ser aplicados por profissionais sob condições perfeitamente controladas.
São necessárias luzes de laser ou de outro tipo para branquear os dentes?
O que exerce um efeito branqueador são os produtos químicos aplicados em simultâneo. As luzes são usadas como forma de acelerar a reação química dos produtos, na tentativa de tornar o processo de branqueamento mais rápido.

Que questões pode colocar ao seu médico dentista? Sem tem dúvidas acerca do tratamento que vai efetuar não tenha receio de colocar perguntas durante a sua consulta, ou faça uma pesquisa adicional

  • Pode sempre tentar esclarecer o seguinte:
  • Que tratamento de branqueamento dentário estão disponíveis e o que os diferencia?
  • Que tipo de resultados posso esperar?
  • O que posso fazer acerca de facetas, coroas ou próteses manchadas para me certificar que condizem com os meus dentes naturais?
  • Quais são os riscos associados aos branqueamentos dentários? Envolve dor?
  • Quem irá realizar o tratamento? Que formação e experiência têm?
  • O resultado é garantido durante algum período de tempo?
  • Qual o acompanhamento pós-tratamento e quem posso contatar para aconselhamento após o branqueamento?
A OMD, em colaboração com o INFARmed, monitoriza a aplicação da legislação sobre branqueamentos dentários.

Fonte:Ordem dos médicos dentistas


X

Tratar Saúde

Receba no seu e-mail dicas de saúde

Subscreva a newsletter gratuita.