terça-feira, 21 de agosto de 2018

Como funciona o DUI Mirena e o Jaydess





 








Sistema intrauterino libertador de progestativo

Trata-se de um dispositivo intrauterino que contém 52mg de levonorgestrel (Mirena) e recentemente no nosso país  encontra-se já aprovado o mesmo sistema com 13.5mg (Jaydess).
Tem um duplo mecanismo de ação: efeito de corpo estranho na cavidade uterina associada à ação predominantemente local do levonorgestrel.
O endométrio rapidamente fica atrofiado. Inibe a implantação mas sobretudo inibe a progressão dos espermatozóides, pelas alterações pronunciadas que provoca no muco cervical. Tem uma eficácia elevada. Após a remoção o endométrio rapidamente volta ao normal.

As concentrações plasmáticas progestativo atingem 100-200pg/ml nas primeiras semanas, diminuindo progressivamente, mas com grande variabilidade individual.
A frenação folicular dos ovários  é irregular, após o primeiro ano podem provocar alguns efeitos secundários adversos locais ou sistémicos, dos quais os mais comuns são: hemorragias uterinas irregulares (principalmente nos primeiros meses) tendendo a perdas progressivamente mais escassas para o que a mulher deve estar preparada, acne, alterações do humor, aumento da sensibilidade mamária e redução da libido.


É recomendando para 5 anos, mas há evidência que a eficácia se mantém até aos 7 anos (Mirena)
Tem uma taxa de expulsão que ronda 6% e de remoção à volta dos 15%. Tem benefícios não contraceptivos importantes sobretudo nas mulheres que apresentam fluxo menstrual abundante com ou sem anemia associada. Diminui a incidência de infeções pélvicas. Há ligeiro aumento da incidência de quistos nos ovários que resolvem de forma espontânea.

Está contraindicado nos casos de processos inflamatórios/infeciosos pélvicos, tumores hormonodependentes e quando o tamanho do útero é superior a uma gestação de 12 semanas ou na presença de distorção importante da cavidade uterina, sobretudo na presença de miomas submucosos.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Flavia nocta o novo suplemento para a menopausa

Equilíbrio natural na menopausa
Com melatonina que ajuda a diminuir o intervalo de tempo para adormecer
Com genisteína para o controlo dos afrontamentos.

Flavia melhora o sono e fadiga
Insonias
As insonias são muito comuns na fase de transição para a menopausa.
Durante este período, algumas mulheres começam a ter dificuldade em adormecer, dormem pouco e acordam a meio da noite sem conseguir retomar o sono

Fadiga
Sintomas que surge, frequentemente, devido a uma ingestão inadequada de magnésio. Para além disso, a má qualidade do sono, o humor depressivo e a falta de autoestima agravam este sintoma.
Melatonina
  • Os níveis de melatonina diminuem com a idade e esta queda coincide com a menopausa, podendo contribuir para o surgimento de insonias
  • A suplementação com melatonina contribui para diminuir o tempo necessário para adormecer e aumenta a qualidade do sono.

Magnésio
  • Uma ingestão inadequada de magnésio, esta associada á possibilidade de ocorrência de alterações de qualidade do sono.
  • A suplementação com magnésio contribui para a redução de insonias a partir da meia-idade.
  • O magnésio ajuda a diminuir o cansaço e fadiga e contribui para a manutenção de uma normal função psicológica.

Afrontamentos
Surgem tanto de dia como de noite, sendo que os noturnos são mais frequentes nas primeiras quatro horas de sono e podem afetar a sua qualidade com insonias e acordar recorrente.

Genistéina
  • É uma das isoflavonas mais importantes da soja
  • As mulheres que tomam genisteína demonstram ter menos afrontamentos por dia
  • As isoflavonas de soja diminuem a frequência diária de afrontamentos entre 24 e 60%

Saúde óssea
cálcio e vitamina D
  • O cálcio é necessário para a manutenção dos ossos em condições normais
  • A vitamina D contribui para a normal absorção/utilização do cálcio sendo necessário para a manutenção de osso normais.

Saúde cardiovascular 
  • Vitaminas B6,B9 e ácido alfo-linolénico
  • As vitaminas B6,B9 e B12 contribuem para o normal metabolismo da homocisteína que pode ter um efeito positivo ao nível cardiovascular.
  • Os níveis altos de homocisteína no sangue estão relacionados com um risco de doenças cardiovasculares
  • O ácido alfo-linoleico contribui para manter os níveis de colestrol no sangue.


Além dos dos afrontamentos, as alterações do sono são um dos sintomas mais frequentes durante a menopausa. A prevalência da insonia em mulheres na menopausa é de 46-48%. Esta patologia pode ter consequências a longo prazo para a saúde, tais como depressão, hipertensão, entre outros.
A melatonina é uma neuro-hormona segregada, principalmente, pela glândula pineal de forma circadiana que influencia o humor e o sono. A sua concentração noturna varia durante as diferentes fases da vida.
Os níveis de melatonina diminuem, tanto em homens como em mulheres, com o avançar da idade.
Nas mulheres, este momento coincide com a menopausa.
O declínio dos níveis de melatonina pode contribuir para o aparecimento de perturbações do sono que podem ser recorrentes nesta fase da vida.

Nas mulheres na pós-menopausa têm uma concentração de melatonina menor do que as mulheres na peri-menopausa.
A administração de melatonina antes de dormir, acelera e prolonga o seu pico, contribuindo a redução do tempo para adormecer em pessoas com distúrbios de sono primários. Em mulheres peri-menopáusicas e pós-menopáusicas, a sua administração melhora as perturbações do sono sem deprimir o sistema nervoso central e sem interferir nas atividades de vida diária.

Efeitos típicos da administração da melatonina sobre o sono
  • Redução do tempo necessário para adormecer
  • Ligeira diminuição da duração do sono
  • Diminuição do número de acordares noturnos
  • Aumento da qualidade do sono
Apesar de não existir uma dose de melatonina recomendada para as mulheres menopáusicas, os estudos sugerem que a suplementação deve ser feita com doses baixas, garantido assim a sua máxima eficácia e não causando efeitos secundários tais como sonolência no dia seguinte à toma.
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