terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Para reforçar as defesas com Equinácea

Planta originária da América do Norte que conta já com uma longa história de utilização na medicina tradicional devido às suas propriedades terapêuticas.
Tem sido usada tradicionalmente em diversas condições infecciosas, incluindo na prevenção e alívio dos sintomas de gripes e infeções recorrentes do trato respiratório.

Para além da atividade anti microbiana, esta planta possui ainda reconhecidas propriedades imunoestimulantes, estimulando as defesas do organismo e ativando os mecanismos de proteção contra vírus ou bactérias. Em conjunto, estas propriedades são responsáveis pela utilização da equinácea no tratamento e prevenção da constipação comum, da gripe e de outras infeções do tratamento respiratórios superior.
Os compostos ativos responsáveis pelas propriedades da equinácea são várias, entre os quais, os polissacáridos, as glicoproteínas os flavonóides.

Numa revisão de 14 estudos realizada para avaliar os efeitos da equinácea na prevenção e tratamento da constipação comum, conclui-se que a equinácea reduziu em 58% as probabilidades de desenvolver uma constipação, bem como a duração da constipação em 1 a 4 dias.

Na Alemanha, o ministério da saúde aprovou a utilização da Echinacea purpurea (partes áreas da planta) como coadjuvante em constipações e infeções crónicas do aparelho respiratório e urinário.
Como qualquer outra planta, também como a equinácea há algumas precauções a ter em conta aquando da sua utilização: é recomendado um período de pausa de 2 a 3 semanas após o seu uso continuada (mais do que 8 semanas) e não deve ser utilizada em caso de doenças do sistema imunitário.

Fonte:Dias Saudáveis

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Como tratar a queda de cabelo

Existem vários motivos que explicam a queda de cabelo, entre os quais fatores hormonais, genéticos ou até mesmo psicológico. No entanto, há cuidados que pode ter no seu dia-a-dia para evitar que perca mais cabelos do que o normal. Em média, uma pessoa perde diariamente cerca de 50 a 100 dos 150.000 fios de cabelo do seu couro de cabeludo. É normal a perda de um ou outro fio de cabelo quando o escovamos, ou quando tomamos banho. No entanto, quando durante o dia cai com mais frequência e em maior quantidade, então pode ser sinal que algo se passa com o nosso organismo, recomendando-se o aconselhamento com um dermatologista.

Nunca é demais relembrar que o aconselhamento farmacêutico ou de outro profissional de saúde pode ser uma ajuda preciosa no combate à queda de cabelo, sobretudo quando esta é provocada por maus hábitos alimentares, stress, tabagismo ou por agressões físicas ou químicas. O farmacêutico pode ajuda-lo na escolha dos produtos mais indicados para a sua situação, bem como na adoção de um estilo de vida mais saudável. Na maioria dos casos, a queda de cabelo explica-se com o ciclo de renovação do cabelo. Os fios de cabelo têm um ciclo de vida que se divide em três fases: a anagénese, que corresponde à fase de crescimento, que pode durar entre 2 a 6 anos. Cada folículo cresce ao seu tempo, ou seja, cada fio de cabelo tem o seu próprio crescimento, não há qualquer sincronização de regeneração dos fios de cabelo. Esta fase é importante para a produção de fibra capilar, sendo que, geralmente, o cabelo cresce cerca de um centímetro por mês. Numa segunda fase, a catagénese, com a duração de 3 semanas, o cabelo passa por uma transição, durante a qual o crescimento pára. Nesta fase estão menos de 1% dos cabelos de uma cabeleira saudável. Posteriormente, o folículo prepara-se para a fase de repouso celular, ou telogénese, que constitui a terceira e última fase do processo de crescimento do cabelo. Nesta fase, com duração de cerca de 3 meses, o cabelo não cresce mais e os fios de cabelo começam a cair, empurrados pelos novos fios em crescimento,iniciando-se assim um novo ciclo. Num ciclo normal, cerca de 85% dos seus fios de cabelo estão em crescimento, enquanto os restantes (15%) estão na fase de queda. Pode haver, no entanto, um descontrolo e uma descontinuidade neste processo, que pode ter diversas causas.

Porque caem os cabelos?
A genética, neste caso, pode ser muitas vezes determinante e há muito pouco a fazer para evitar este processo. Níveis de stress elevados, problemas de tiróide ou até uma alimentação pobre em proteínas, podem também ser algumas das causas da queda de cabelo.Existem igualmente fatores externos que podem causar estragos no cabelo, desde a raíz até às pontas, como os alisamentos e a utilização de tintas excessivamente agressivas. Deve evitar esses tratamentos, particularmente a sua repetição, pois os danos provocados podem ser notórios. Um fio de cabelo danificado poderá cair mais depressa.

Especialmente para as mulheres, usar penteados em que faça o chamado "rabo de cavalo" pode ser também uma das causas para a queda de cabelo. Quando apanha o seu cabelo com um elástico, o facto de puxar a sua cabeleira para que fique estática durante tanto tempo pode partir ou danificar a raiz dos folículos.
E de certeza que já ouviu dizer para nunca ir dormir com o cabelo molhado! Este conselho serve tanto para evitar a queda de cabelo como para evitar o aparecimento da caspa. O facto de que a água permanece no cabelo durante horas pode ajudar ao desenvolvimento excessivo de fungos e bactérias na raiz.

Há também a queda sazonal de cabelo. A estação do ano pode influenciar a queda de cabelo. Parece existir uma aceleração do crescimento no verão e uma queda mais acentuada nos meses mais frios sobretudo no outono. Ainda se pode falar em incluir na sua alimentação minerais, como o zinco, para reforçar a vitalidade do seu cabelo.

Tenha cuidado com as dietas muito rígidas, elas podem contribuir para a queda de cabelo. É essencial ter um bom regime alimentar, com destaque para alimentos ricos em proteínas, algumas vitaminas do complexo B, e ainda minerais como o zinco e o cobre, que contribuem para a manutenção de um cabelo saudável. Caso não consiga introduzir na sua alimentação diária estes nutrientes, existem no mercado suplementos alimentares que os incluem na sua composição.

Fatores que provocam queda de cabelo:
  • Hereditariedade
  • Stress
  • Maus hábitos (lavagem com água demasiado quente, dormir com o cabelo molhado)
  • Alimentação pobre e pouco variada
  • Envelhecimento natural do folículo
  • Tabaco (a nicotina diminui a circulação do sangue o que impede a chegada de nutrientes essenciais à raiz do cabelo)
  • Aplicação frequente de técnicas ou produtos químicos agressivos para o cabelo
  • Alterações hormonais (pós-parto)
  • Doenças Virais e Bacterianas
  • Sazonalidade (maior queda durante os meses mais frios, sobretudo outono)

Fonte:+ saúde





sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Como prevenir e tratar perdas de urina



Incontinência, pingos involuntários

São involuntárias as perdas de urina que significam incontinência, mas nem por isso deixam de causar embaraço. O problema é mais feminino do que masculino, mas pode acontecer a qualquer um.

A incontinência urinária resulta da incapacidade em armazenar e controlar a saída de urina.É um problema comum mas muito constrangedor. A gravidade do problema varia bastante, desde perdas de urina ocasionais ao tossir e espirrar até uma vontade de urinar tão súbita que não permite aguentar até chegar à casa de banho mais próxima.

A incontinência urinária condiciona a vida social do indivíduo, inibindo o convívio com familiares e amigos pelo medo de que ocorra uma perda involuntária de urina e a vergonha de que os outros sintam o cheiro. A preocupação em esconder o problema evita, muitas vezes, a abordagem ao acompanhamento médico e faz com que o doente recorra a utilização de fraldas, mudas de roupa suplementar ou a um reconhecimento prévio das instalações sanitárias a que poderá recorrer quando sai do seu ambiente.
Na maioria dos casos porém, mudanças simples no estilo de vida ou tratamento médico adequado podem aliviar o desconforto ou, até mesmo solucionar o problema.

Tipos de incontinência
Fala-se em incontinência como um problema único, mas a verdade é que existem diversos tipos, a saber:
Incontinência de esforço: tipo mais prevalente em mulheres acima dos 45 anos, que decorre da fragilidade dos músculos pélvicos que suportam a bexiga e a uretra. Em circunstância de maior esforço, como tossir, saltar, correr, espirrar ou levantar pesos, a pressão abdominal aumenta a pressão dentro da bexiga e força a urina a sair pela uretra que, por sua vez, não tem capacidade para reter a urina, deixando-a sair. Nos homens este problema pode derivar da prostatectomia radical (utilizado para tratamento do cancro da próstata), uma cirurgia que pode danificar o esfíncter, provocando uma situação de incontinência de esforço.

Incontinência por urgência ou imperiosidade: resulta da vontade súbita e incontrolável de urinar. Este tipo de incontinência pode estar relacionado com o envelhecimento e o avanço da idade. mas também surge em idades mais jovens, associado a doenças
neurológicas ou muitas vezes sem causas identificáveis. Este tipo de incontinência urinária condiciona o dia-a-dia das pessoas.
Incontinência mista: combinação de incontinência de esforço e de urgência.

Fatores de risco
Qualquer pessoa pode sofrer de incontinência urinária mas há alguns fatores que aumentam a probabilidade de esta ocorrer:
  • Género: As mulheres são mais propensas do que os homens a sofrer de incontinência urinária de esforço devido à falta de suporte muscular no local onde a bexiga se une à uretra, causada por relaxamento muscular resultante da idade e agravada pela menopausa. O parto pode também contribuir para esta incontinência, razão pela qual se aposta hoje muito na prevenção através da realização de treinos musculares. No entanto, os homens com problemas de próstata têm um risco maior de incontinência de esforço ou por urgência.
  • Idade: À medida que envelhecemos, os músculos da bexiga e da uretra perdem elasticidade. No entanto, envelhecer não significa necessariamente que se venha a ter incontinência.
  • Excesso de peso: A obesidade e o excesso de peso aumentam a pressão sobre os músculos da bexiga, enfraquecendo-os e permitindo a perda de urina quando se tosse ou espirra.
  • Fumar: A tosse crónica associada ao tabagismo pode causar episódio de incontinência ou agravar a doença. A tosse constante coloca muita pressão sobre o esfínter urinário, lavando à incontinência de esforço. Fumar também aumenta o risco de bexiga hiperativa, causando contrações da bexiga.
  • Outras doenças: Doenças renais ou diabetes aumentam o risco de sofrer urinária.

Tratamento existe
O tratamento da incontinência urinária depende do tipo de incontinência que se tem mas pode ser feito com fisioterapia, exercícios específicos para os músculos do pavimento pélvico (exercícios de Kegel), medicamentos e, em alguns casos, cirurgia. A fisioterapia é bastante aconselhada para o tratamento da incontinência urinária pois é necessário realizar exercícios várias vezes ao dia para conseguir atingir a cura da doença.
O tratamento cirúrgico desempenha um papel preponderante na incontinência urinária de esforço, tanto na mulher como no homem.

Na incontinência  urinária por imperiosidade, a taxa de sucesso dos anticolinérgicos ou antimuscarínicos (tratamento de primeira linha, cuja ação estabiliza o músculo vesical- o detrusor - inibindo a sua contração involuntário) situa-se nos 80%
As alterações comportamentais necessárias principalmente na incontinência por imperiosidade, passam por um controlo da ingestão de líquidos e a exclusão de alimentos irritantes para a bexiga, como por exemplo a cafeína, bebidas gaseificadas, álcool comida picante e condimentos.

Exercite os músculos
Criados pelo ginecologista Arnold Kegel, estes exercícios são muito úteis para quem sofre de incontinência urinária e são considerados a melhor forma de prevenção. O objetivo dos exercícios de Kegel pélvicos, melhorando também a função da uretra e reto.
Também podem melhorar o desempenho nas relações sexuais.
Para fazer os exercícios de Kegel de forma correcta, esvazie a bexiga e contraia os músculos pélvicos, conte até 10 e a seguir relaxe os músculos até 15 novamente para relaxar.Para identificar o grupo de músculos corretos para a contração, basta interromper o fluxo de urina no ato da mição. Esta é a contração correta. Os exercícios de Kegel podem ser utilizados para a incontinência urinária das mulheres ou dos homens, devendo ser realizados especialmente pelas grávidas.

Fonte: + Sáude
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