segunda-feira, 30 de maio de 2011

Doença de Alzheimer, dicas de segurança em casa

 Dicas de segurança em casa, planeado o futuro passo-a-passo com segurança.
Passos a seguir para tomar cada divisão da casa mais segura para o doente com Doença de Alzheimer (DA).
Veja quais as sugestões que aqui deixamos e escolha as que o possam ajudar a prevenir riscos comuns.
Planeado o futuro passo a passo com segurança

Generalidades
À noite mantenha luzes acesas nos locais de passagem.
Evitar uso de tapetes, principalmente os pequenos. Fixe os tapetes no chão.
Evite pisos escorregadios.
Os móveis devem ser adaptados para serem de fácil alcance e de cantos arredondados. Proteja as superfícies pontiagudas dos móveis com um material em espuma.
As prateleiras não devem ser nem muito altas nem muito baixas para evitar que o doente tenha que se esticar ou baixar para pegar algo.
Retire todas as extensões elétricas. Mantenha fora do alcance do doente todos os equipamentos elétricos.
As tomadas devem ficar ao mesmo nível dos interruptores para evitar que o doente tenha que se baixar muito para alcançá-las.
Evitar a presença de objetos espalhados pelo chão, principalmente em locais de maior trânsito do doente.
Elimine as chaves de todas as portas.

Sala de jantar
Tranque os armários que contenham loiças de vidro.
Assegure-se de que os tecidos existentes, bem como cortinas e tapeçarias são resistentes à chama.
Prefira loiça de plástico em vez de cerâmica.

Sala de estar
Fixe ou retire todos os objetos decorativos.
Cuidado com as cadeiras de baloiço- viram facilmente.
Os sofás devem ter braços largos para ajudar os movimentos quando se senta ou levanta

Cozinha
Instale um botão de ligar/desligar na retaguarda do fogão elétrico.
Retire os botões do fogão de gás e guarde-os numa gaveta fechada.
Guarde os eletrodomésticos (torradeira, varinha mágica, etc.), e outros acessórios pouco seguros.
Elimine o chão de cerâmica.
Instale um travão na porta do frigorífico (para evitar que se abra, como o que se usa quando as crianças são pequenas).

Escadas
Instale corrimões.
Coloque grades de segurança ao cimo e em baixo das escadas
Certifique-se de que os corrimões estão bem assentes na parede.

Cave
Mantenha fechada a porta da cave
Feche à chave todos os produtos tóxicos.
Coloque em cada telefone o nº do Serviço Anti-Venenos

Janelas
Coloque fechaduras de segurança (que apenas permitam abrir 3cm da janela).

Casa de banho
Aplique anti-deslizantes no chão da banheira ou do chuveiro para evitar que o doente escorregue.
Use um bom tapete anti-deslizante ou então use alcatifa para absorver a água escorregar.
Controle a temperatura da água quente para evitar que o doente se escalde.

Quarto de dormir
Coloque interruptores luminosos.
a cama não deve ser muita alta. Deve ter uma altura entre 50 e 55 centímetros, para que o doente possa firmar bem os pés antes de se levantar.
Retire todos os objetos perigosos: ferro, objetos cortantes, chaves de carro, secador, isqueiros e fósforos.
Retire plantas venenosas (pode informar-se junto do serviço Anti-Venenos).

No exterior
Instale luzes no exterior.
Instale grades altas.
Elimine lixos, objetos amontoados, ferramentas, brinquedos.
Proteja com grades o acesso à piscina
Cuidado com o mobiliário de jardim pouco resistente.
Não deixe buracos/ desníveis no terreno.

Garagem
Conduzir é perigoso para pessoas com DA.
Limite o acesso à garagem e ao carro.
Esconda as chaves / tranque o carro.
procure guardar o carro fora da vista do doente.


Fonte: mediBial

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A melancia e os seus benefícios

Esta fruta de verão por excelência, e pode ajuda-la a perder peso por várias razões. Primeiro porque tem poucas calorias, 19 por cada 100 gramas, dos quais 7 são açucares. É um alimento diurético e depurativo, já que facilita a eliminação de líquidos. E não é só isso: uma vez que é composta por uma alta percentagem de água (cerca de 90 a 95 por cento) e fibra, é um alimento muito saciante que a ajudará em caso de obstipação.

Mais benefícios
  • À melancia são atribuídas propriedades desintoxicantes e anti- cancerígenas, já que contém antioxidantes, como a vitamina A, betacarotenos e vitamina C.
  • Reduz os níveis altos de colesterol.
  • Graças à sua riqueza em fibra, ajuda a regularizar a função intestinal e previne o cancro do recto e do cólon.
  • É um magnífico alimento hidratante
  • Mastigar as suas sementes previne problemas  de próstata.
  • Rica em potássio (regula a pressão arterial) e pobre em sódio (recomendável para pessoas com insuficiência renal).
Experimente assim
Sempre que sentir sede, é perfeita para os que se esquecem de beber muita água, já que cerca de 90 por cento da sua composição é água.
Evite comê-la ao jantar, pode tornar-se indigesto.
Antes e depois de praticar desporto ou alguma atividade física intensa, assim, evita comer alimentos mais calóricos e repõe os sais minerais.

Fonte: Cozinha Saudável



domingo, 22 de maio de 2011

Infecções vaginais

Previna-se das infecções vaginais
Na vagina existe um ecosistema formado por inúmeros microrganismos. Os mais importantes são os Bacilos de Dorderlein, também conhecidos como lactobacilos, representantes microscópicos da flora microbiana que fazem parte do ambiente vaginal saúdavel.
Os lactobacilos são microrganismos benéficos e protetores do ecossistema vaginal, responsáveis pela manutenção do pH vaginal em níveis normais. De forma a manter o meio vaginal saudável, é necessário que os lactobacilos prevaleçam sobre as bactérias causadoras de infecções.

O que é o pH?
O pH mede o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância.
O pH da vagina saudável é acido e varia entre 3,5 e 4,5. Esta é a condição ideal de sobrevivência dos lactobacilos.

E se o pH alterar?
Quando o pH vaginal se encontra alterado, as colónias de lactobacilos diminuem, criando um cenário propício à manifestação de incomodativas irritações e infecções vaginais. Entre as infecções vaginais mais comuns encontra-se a Vaginose Bacteriana cuja causa principal é uma bactéria chamada Gardnerella vaginalis.

O que contribui para a alteração do pH?
As causas de alteração do pH podem ser várias.
Alguns exemplos mais frequentes:
  • Uso de antibiótico
  • Uso de antimicóticos
  • Gravidez
  • Menstruação
  • Alterações metabólicas (por exemplo, a diabetes)
  • Diminuição da imunidade
  • Desequilíbrio emocional (por exemplo stress)
  • Pos-operatório

Vaginose Bacteriana
A vaginose Bacteriana é uma infecção vaginal que está presente em cerca de 35 a 50% das mulheres activamente sexualmente activas.
80% das mulheres que tiveram um episódio de vaginose bacteriana correm o risco de desenvolver novos episódios depois de uma primeira infeção. Nesses casos diz-se que padecem de vaginose bacteriana recorrente ou de repetição.
A vaginose bacteriana não é considerada uma DST (Doença Sexualmente Transmitida), no entanto, mulheres com vaginose bacteriana tornam-se mais suscetíveis de contrair uma DST.

Principais sintomas da vaginose bacteriana:
  • Corrimento vaginal frequente de cor branca acinzentada, fluído e homogéneo
  • Odor forte e desagradável
Estes sintomas são facilmente identificáveis após a menstruação e após relações sexuais. Em geral causam constrangimento e uma sensação de mal- estar na mulher, podendo influenciar a sua auto-estima e o relacionamento com o seu parceiro sexual.

É necessário ter um cuidado redobrado durante a gravidez de forma a evitar estes tipos de infeção que podem trazer riscos para a mãe e para o bebé. Estudos científicos confirmam que as mulheres grávidas com vaginose bacteriana têm 3 vezes mais risco de parto prematuro que as grávidas saudáveis.
Para manter as infecções à distância é necessária uma alimentação saudável, higiene adequada, cultivar bons hábitos de vida como prática de exercícios físico e principalmente realizar visitas regulares ao ginecologista (no mínimo uma vez por ano).

O médico está em condições de observar as alterações do seu pH Vaginal e pode ter recursos no próprio consultório para diagnosticar alguns tipos de infecção que possam estar presentes.

Converve com o seu ginecologista sobre a melhor forma de prevenir eventuais alterações do pH vaginal e pergunte-lhe sobre a vaginose bacteriana.


Fonte: Celsis

sábado, 14 de maio de 2011

Doenças transmitidas por animais durante a gravidez

 Ao longo dos últimos anos tem vindo a aumentar a preocupação com as doenças infecciosas que durante a gravidez possam ser transmitidas à futura mãe por animais.

Toxoplasmose
A toxoplasmose é uma infeção causada por parasitas. A fonte de infeção mais comum é a ingestão de carne de porco ou de borrego crua ou mal passada.
Também os gatos são focos infeciosos importantes, pois os toxoplasmas alojam-se no seu intestino. Se tiver de gatos em casa, deverá confiar a limpeza da latrina dos gatos a outra pessoa, ou use luvas sempre que o tiver de fazer.
Os sintomas da toxoplasmose nos adultos são em geral inofensivos, mas uma infeção no início da gravidez pode resultar num aborto, no parto de nado- morto, ou em deficiências mentais. O seu médico poderá confirmar se você possui anticorpos contra os toxoplasmas. Se não for esse o caso:
  • Durante a gravidez não deverá carne crua ou mal passada.
  • Deverá usar luvas quando andar a trabalhar no jardim.
  • Deverá lavar muito bem as mãos após trabalhar no jardim ou depois de fazer festas ao gato.
  • Deverá lavar muito bem as frutas e os legumes para as saladas antes de os consumir, pelo que deve evitar o consumo fora de casa.
Doenças das ovelhas
As mulheres grávidas deverão evitar o contacto com ovelhas prenches e cordeiros durante a época dos partos. As infeções que atacam as ovelhas e lhes podem causar abortos são transmissíveis ao ser humano. Se o seu parceiro lidar profissionalmente com ovelhas e cordeiros, é imperioso que tenha grandes cuidados com a higiene.
Fonte: O guia da gravidez, felicitas
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