terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O poder do chá

O chá é uma das bebida mais consumidas nos dias de hoje. Feito a partir de rebentos da camellia sinensis, é o processo de fabrico que determina todas as suas variedades...

...O chá verde, rico em catequinas, apresenta um elevado poder oxidante (sabia que é superior ao sumo de tomate, laranja, toranja?), actuando contra os processos de envelhecimento. Exprimente bebê-lo após as refeições.Além de aconchegante, tem propriedades digestivas!

...Uma chávena de chá preto pela manhã, vai ajudá-lo a despertar! O seu teor em cafeína é ligeiramente superior ao chá verde. Deriva de um processo de fermentação, onde se formam teorrubinas e teoflavinas (flavonóides), que além de benéficos para a saúde, conferem-lhe a sua cor e aroma característicos.

...O chá branco, distingue-se de todos os outros, por não sofrer nenhum processo de transformação. Uma vez colhido, é simplesmente seco, apresentando um ligeiro toque adocicado.

Grande parte das fórmulas existentes no mercado são bastantes açucaradas. Se deseja controlar o seu peso, esteja atento à lista de ingredientes e opte pelos chás ou infusões de ervas, aos quais pode ainda juntar folhas de hortelã ou poejos.
Aproveite os dias para desfrutar de um chá quentinho! Reconfortante e diurético, o chá está ainda associado a estilos de vida mais saudáveis, mais que não seja, porque nos "obriga" a parar o tempo necessário para apreciarmos o aroma do nosso chá preferido.

Os flavonóides, devido ao seu poder antioxidante e anti-inflamatório,apresentam benefícios na prevenção do cancro e de doenças cardiovasculares, no entanto podem produzir um efeito anticoagulante que potencia o efeito de alguns medicamentos, se for o caso consulte o seu médico para saber a dose diária premissiva de chá.

Já no século XIII um monge budista afirmava: "o chá tem o poder de prolongar a vida..."hoje, no século XXI, a ciência deu-lhe razão!

Fonte: Sabores Mediterrânicos

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz Natal para os meus queridos leitores

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Cirurgia Oral

As bactérias da boca encontram-se dispersas na saliva, na mucosa das estruturas anatómicas locais (dorso da língua, sulcos gengivas, amígdalas) e aderentes às estruturas rígidas (dentes, implantes dentários, próteses dentárias, aparelhos ortodônticos).
Numa cirurgia é importante prevenir a infecção do local operado pela transmissão das bactérias entre os diversos locais, a qual pode ocorrer espontaneamente pela saliva ou pelos meios de higienização (p.ex. fio dentário, escova de dentes).

Que tipo de situações requerem este tipo de cirurgia?
A Cirurgia oral inclui um diversificado conjunto de actos cirúrgicos realizados na boca. Entre outras:
Extracção dentária ("exodontia"), o mais frequente, que pode ter situações simples ou complexas, a saber:
Exodontia de dente erupcionados
Exodontia de dente não-erupcionados
a) Dentes impactados (os que não completaram a normal erupção, ficando "inclusos"ou semi-inclusos no osso)
b) Germectomomias (remoção dos dentes ainda no estado inicial a sua formação)


Cirurgia pré-protética


Conjunto de técnicas cirúrgicas que preparam a anatomia bucal para a correcta adaptação de uma prótese dentária (removível ou fixa).

Implantologia
A reabilitação oral com recurso a implantes dentários osteointegrados é um tratamento muito frequente que necessita de uma intervenção inicial para colocação no osso desses implantes.

Remoção de tórus
Um tórus é uma procidência óssea num maxilar (geralmente no palato ou na face lingual da mandíbula).
Provoca frequente ansiedade ("receio de cancro") pelo que deve tranquilizar-se o doente. Pode interferir coma colocação de uma prótese e ser necessário a sua remoção.

Frenectomia
Correcção cirúrgica da inserção anómala de um freio labial ou lingual que, em crianças origina dificuldade na fala ou mau posicionamento dentário e, no adulto, pode dificultar a adaptação de uma prótese dentária.

Biopsia
Colheita de fragmentos (biopsia incisional) do tecido lesado ou a totalidade da lesão (biopsia excisional) para diagnóstico anatomopatológico da doença em questão ou confirmação de patologia sistémica com repercussão oral.nEm alguns casos pode ser feita por aspiração com agulha (biopsia aspirativa).

Quistectomia
A quistectomia é a remoção cirúrgica de um quisto. Os maxilares são sede frequente de quistos, em geral associados a patologia dentária inflamatória crónica, no entanto, existem muitas etiologias possíveis (p.ex dentes não erupcionados), com significado clínico e evolução diversas que necessitam de exame anatomopatológico (biopsia ou quistectomia) para se obter o diagnóstico definitivo.


Cirurgia endodôntica
Tratamento cirúrgico de patologia envolvendo a remoção da região apical da raiz de um dente ("apiecectomia") no qual o tratamento endodôntico não foi eficaz, mantendo-se as queixas ou por existir um quisto radicular.

Complicações
As intervenções de ciurgia oral apesar de serem, em geral, seguras, podem ter complicações gerais, como qualquer outro acto cirúrgico (p.exinfecções, hemorragias). No entanto, ao nível da boca existem factores específicos que facilitam o surgimento de complicações,em particular sa defeciente higiene oral e eventuais hábitos tabágicos e alcoólicos, O não cumprimento, por parte do doente, das medidas recomendadas, são também um factor de risco importante.

A presença de diversos doenças ou condições necessita de ser refernciada pelo potencial acréscimo das complicações
Entre as mais frequentes contam-se a diabetes mellitus, a hipertençãoarterial, as alterações da coagulação (Por toma de anticoagulantes ou anti-agregantes plaquetares) e as alterações da imunidade.

O doente deve informar o médico de qualquer outra doença de que sofra (p.ex. doenças endócrinas, cardíacas, neurológicas, renais, infecciosas).

Constituem grupos de particular atenção:
  • Doentes transplantados (p.ex. rim, figado, coração);
  • Doentes submetidos anteriormente a radioterapia da área da cabeça e do pescoço ou a quimioterapia;
  • Doentes medicados com bifosfonatos, utilizados em tratamento de doença oncológica (via endovenosa) ou no tratamento da osteoporose (via oral).
A observação do doente alguns dias depois da operação permite avaliar a evolução da cicatrização e identificar algumas eventual complicação.


Para além disso, se surgir qualquer sintoma ou sinal inesperado o doente deve contactar o cirurgião (p.ex. dor prolongada ou que surja após alguns dias, tumefacção local com dificuldade da abertura da boca ou na mastigação e deglutição; febre).

Recomendacões pós-operatórias O edema da face, adjacente à região operada, aumenta durante as primeiras 48 horas, diminuindo em seguida.

A aplicação de gelo, por períodos de 20 minutos alternados com pausas semelhantes, durante as primeiras 24 a 48 horas permite, em geral, o controlo do edema, da dor e reduz o risco de hemorragia e de infecção.

A prescrição de analgésicos permite, quase sempre, o controlo da dor pós-operratória considerada com normal.

A medicação de antibioticos é frequentemente usada para prevenir ou tratar uma infecção.

A desinfecção da boca é recomendável com bochechos de clorohexidina (no primeiro dia lavar sem bochechar) e aplicação tópica de gel

A dieta líquida e fria e gelados está indicada nas primeiras 24 a 48 horas. A alimentação vai sendo adaptada de acordo com aconselhamentomédico e a tolerância individual, passando em geral, por uma dieta mole antes de normalizar.

O repouso, em situações mais complexas, deve ser incentivado nas primeiras 24 a 48 horas, sendo recomendável adoptar uma posição semi-sentada.

O hábito de fumar deve ser interrompido, pelo menos durante a primeira semana pós-operatória, pelo risco de retardamentoa cicatrização e aumento do risco de complicações pós-operatórias, como as hemorragias e as infecções.

Os esforços associados a determinadas actividades devem ser restringidas (p.ex. profissionais ou fisicas, como a desportiva ou tocar instrumentos musicais de sopro):

As viagens de avião poderão apresentar em alguns casos certos problemas, devendo o doente aconselhar-se convenientemente com o cirurgião sobre a sua situação específica.

Como escovar?
Iniciar a escovagem pelos dentes posteriores (molares), progredindo depois para os dentes da frente (inicisivos e caninos).
Começar pela superfície externa do dente e só depois passar para a interna.
Inclinar a escova de forma a que os seus filamentos façam um ângulo de 45º em relação ao dente. Realizar pequenos movimentos horizontais e circulares, no sentido da gengiva para o dente.
Escovar os incisivos e caninos colocando a escova na vertical. Deve escovar-se de forma completa um maxilar de cada vez, sem esquecer nenhuma das superfícies do dente.
Terminar com a escovagem das superfícies que mastigam (oclusais), com movimentos de vai e vem. A duração média de uma escovagem deve ser entre 2 a 3 minutos.

Os cuidados a ter em saúde oral
Para completar a higiene, os espaços interdentários devem ser higienizados com fita dentária. Se estes espaços forem maiores ou se for portador de um aparelho ortodôntico, recomenda-se a utilização de escovilhões interdentários. Existem escovilhões adaptados a cada tipo de espaço.


Fita dentária
Retire uma porção de fita (cerca de 25 cm). Enrole a fita nos 2 dedos médios. Faça deslizar a fita entre os dentes até as gengiva. Os movimentos devem ser perpendiculares ao maxilar e efectuados em todos os espaços interdentários.
Utilizar uma parte limpa de fita para cada espaço.

Escovilhões interdentários
Coloque o escovilhão perpendicularmente ao espaço interdentário ou entre o aparelho e os dentes.Escove cuidadosamente as zonas necessárias depois enxague o escovilhão em água corrente.


Fonte: Oral Care

domingo, 12 de dezembro de 2010

Saiba mais sobre a tensão arterial

O bombeamento de sangue feito pelo coração exerce pressão sobre as paredes das artérias - a esta força chama-se tensão arterial. É defenida por um valor de pressão máximo e um valor de pressão mínimo.
Ao longo do dia os valores de pressão arterial sofrem várias influências, que podem ser provodas por diferentes factores:stress, alimentação, medicação, patologias, exercício, ritmo biológico diário normal. No entanto,quando os valores persistem em estar elevados, pode ser indicativo de Hipertenção Arterial.
  • Menor que 120, e menor que 80 é considerada tensão arterial normal
  • Entre120-139 de máxima e 80-89 de mínima é considerada de Pré- hipertensão
  • Entre140-159 de máxima e 90-99 de mínima é considerada de Hipertensão arterial estádio 1
  • Maior ou igual 160 de máxima e maior ou igual 100 de mínima é considerada de Hipertensão arterial estádio 2

Meça a tensão arterial

Se verificar valores elevados, recorra ao seu médico assistente, apto para lhe indicar a medicação mais adequada para si.
Se está a tomar medicamentos para controlar a tensão arterial, deve fazê-lo diariamente sempre a mesma hora. Tomar os comprimidos só de vez em quando faz que surjam complicações graves, como:
  • Derrames no cérebro
  • Doenças cardíacas
  • Lesões nos olhos
  • Problemas nos rins
  • Doenças vasculares
  • Aumenta a probabilidade de um enfarte ou ataque cardíaco

6 mundanças no seu estilo de vida para reduzir a tensão arterial
  • Faça uma alimentação equilibrada, reduza o consumo de sal e gordura e consuma mais vegetais e frutas
  • Evite bebidas alcoólicas e estimulantes, como o café e refrigerantes com cafeína
  • Controle o seu peso
  • Se for fumador, deixe de fumar
  • Aprenda a relaxar
  • Pratique exercícios físico com moderação (por exemplo: marcha, corrida, natação, dança).

Fonte: Well´s

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Quando o bebé bolça...

Bolçar é normal
Não há bebé que, uma vez por outra, não bolce: é normal. O leite sobe para a boca porque a válvula que fecha a passagem para o estômago ainda se abre facilmente e o estômago ainda é pequeno, sem capacidade para receber muito alimento.

Orá, bebé bolça, quase sempre, porque comeu demais, demasiado depressa ou porque engoliu muito ar. Em resultado, uma porção de leite, misturado com saliva, acaba por sair pela boca. Acontece mais por volta dos 4 meses de idade e tende a desaparecer até ao final do primeiro ano de vida.

O bolçado é esbranquiçado e pode ser mais líquido ou apresentar alguns grumos. Se o bebé for amamentado com leite materno, pode conter vestígios de sangue, o que não é necessariamente preocupante, podendo ser apenas sinal de que os mamilos da mãe estão gretados.

Mas atenção...
Quase sempre a quantidade de líquido bolçado é pequena, só que, para os pais, parece maior. Mas, se o bebé não mostra desconforto, se não parece ter fome e aguenta bem até à proxima refeição, se está bem-disposto e aumenta de peso, então não inspira cuidado.
Pode acontecer, porém, que o bolçado seja demasiado frequente e abundade. Nesse caso, há que estar atento que podem representar doença:
  • Febre
  • Díarreia
  • Vómitos
  • Menos urina
  • Perda de apetite e de peso
  • Menos activo
Perante estes sinais, há que levar o bebé ao médico.

Antes que bolce...

  • Adopte alguns cuidados para evitar que o bebé bolce com frequência:Na altura de dar de mamar ou biberão, mantenha o bebé o mais direito possível, num ângulo de 30º
  • Alimente-o pausadamente, fazendo intervalos para que arrote
  • Opte por lhe dar menos leite de cada vez e mais frequentemente
  • Regule o fluxo do biberão, prefira uma tetina com um orifício que não deixe passar muito leite
  • Após cada refeição faça o bebé arrotar e mantenha-o na vertical pelo menos 15 minutos
  • Não agite demasiado o bebé depois de o alimentar

São gestos simples de pôr em prática mas que resultam. E quando o bebé começa a ingerir alimentos sólidos, o bolçado torna-se menos frequente até que desaparece.
Fonte: Isaúde






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