quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Ovulider, o que é?


Ovulider é um suplemento alimentar com D-Quiro-inositol, vitamina D3., ácido fólico, crómio, manganês, iodo e zinco que contribui para uma fertilidade e reprodução normais.
qais são as causas mais comuns na dificuldade de concepção?
Existem diferentes causas que podem dificultar a concepção em mulheres. As causas mais comuns são distúrbios ovulatórios, mas também podem existir outros fatores, tais como endometriose, aderências pélvicas, hiperprolactinemia, trompas de Falópio bloqueadas e outras causas desconhecidas.

No caso de distúrbios ovulatórios , a Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica este tipo de disfunção em três grupos, definidos segundo as suas causas:
  1.  Falha do hipotálamo- hipófise: representa 10% dos distúrbios ovulatórios e inclui o diagnóstico da amenorreia (ausência de menstruação por mais de 90 dias) causada por stress, exercício físico rigoroso, perda ou ganho de peso excessivos.
  2.   Disfunção hipotálamo- hipofisária; é a causa mais comum e é responsável por 85% das alterações ovulatórias. Na maioria dos casos, corresponde a um diagnóstico de Síndrome do ovário Policístico (SOP). Com a SOP, há resistência à insulina intrínseca na maioria das mulheres. Isto aumenta o risco de outras complicações e contribui para infertilidade.
  3.  Insuficiência ovárica: devida geralmente a uma falha do ovário como um resultado do envelhecimento prematuro ou outras causas.

Ingredientes:
  • D- Quiro-inositol: ajuda a regular a ovulação em mulheres com síndrome do ovário policístico (SOP)
  • Vitamina D: Contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário e para o processo de divisão celular.
  • Crómio: A função principal do crómio é a de potenciar a atividade da insulina, pelo que a sua deficiência associa-se à resistência à insulina e diabetes.
  • Manganês: o manganês contribui para a normal formação do tecido conjuntivo e proteção de células contra as oxidações indesejáveis.
  • Ácido Fólico: Aumenta a ingestão de ácido fólico aumenta diretamente os níveis de folato na mãe. Um nível baixo está relacionado com um desenvolvimento de defeitos no tubo neural em desenvolvimento do feto.
  • Iodo: Contribui para a produção normal de hormonas tiroideias e para o normal funcionamento da tiroide.
  • Zinco: Contribui para a síntese normal de ADN e para a fertilidade e reprodução normais.

 Ovulider à base de D-Quiro- Inositol, vitamina D3, ácido fólico, crómio, manganês,iodo e zinco, é um suplemento alimentar mais completo concebido para ajudar a cobrir as necessidades das mulheres em idade fértil, restaurando a função ovárica de maneira natural, graças à atividade sinérgica dos componentes.


Precauções:
Não recomendado em caso de hipersensibilidade ou alergia a qualquer um dos constituintes da formulação
Em caso de doença da tiroide tomar apenas mediante indicação médica- Precaução a considerar para o constituinte ativo iodo
Recomendada precaução em caso de toma do medicamento Metotrexato- Precaução a considerar para o constituinte ativo Ácido fólico.

Fonte: Baldacci
Artigos relacionados:
 Ovusitol, suplemento que ajuda a engravidar 
Infertilidade o que é?

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Iniciar vida sexual, quando?

"Primeira vez"
Quando se pensa em iniciar as relações sexuais deve ter-se em conta o desejo e a responsabilidade.
Desejo no sentido de ser algo que se quer, de ser uma decisão que é nossa que deve ser pensada.
Responsabilidade porque ter relações sexuais implica: prazer. estar com outro. afeto. intimidade, partilha. excitação, euforia, medo do desconhecido e também proteção, respeito por nós e pelo outro.

As dúvidas
Qual a idade "certa" para começar a ter relações sexuais?
O que é certo para uns pode não o ser para outros, portanto, não existe uma idade certa para começar a ter relações sexuais:
Esta é uma decisão pessoal pois cada pessoa tem o seu ritmo próprio e uma forma diferente de viver a sexualidade.
A decisão de ter relações sexuais não deve ser tomada tendo em conta aquilo que os outros pensam e/ou fazem ou apenas por que queremos agradar a alguém.
O importante é terem conta o que sentem e se estão ou não preparadas/os para assumir uma atitude que implica também responsabilidade.
Esta decisão é vossa!

A virgindade é "assunto" feminino?
As dúvidas acerca da primeira relação sexual estão muito associadas a ansiedades femininas.
Esquecemos frequentemente que os medos e ansiedades também existem para os rapazes. o medo de não agradar ao outro, o medo de não conseguir ter uma ereção, o medo...

O que é o hímen? está associado à perda de sangue na primeira relação sexual?
O hímen é a membrana que cobre parcialmente a entrada do canal vaginal; pode apresentar várias formas e ser mais ou menos elástico.

  • Existem mulheres que nascem sem hímen. Por isso numa  primeira relação sexual
  • o hímen pode não romper
  • o hímen pode romper e não sangrar
  • há mulheres que sangram ...outras não...

Será que faz doer?
Esta é uma pergunta que (quase) todas as raparigas colocam.
A dor na primeira relação sexual tem origem, a maior parte das vezes, na ansiedade relacionado com a primeira vez e não no rompimento do hímen
O hímen é uma pele com poucas terminações nervosas, por isso, pouco sensível
Normalmente, o seu rompimento não implica dor.
São os medos que produzem tensão e rigidez dos músculos que conduzem à dor.

Medo
  • do que não se conhece;
  • do que é diferente;
  • de não agradar de não gostar;
  • que doa;
  • de uma gravidez;
  • de contrair uma IST;
  • de não ser capaz.

Mitos
Não se engravida na primeira relação sexual
Falso
Desde que haja possibilidade de algum esperma entrar na vagina, há possibilidade de engravidar.

Atenção: Não esquecer de obter informação sobre contracepção e proteção das infecções Sexualmente Transmissíveis (IST´s) antes da primeira relação sexual.

Não se contraem Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST`s) antes da primeira relação sexual
Falso.
Em qualquer relação sexual se pode contrair uma IST desde que um dos parceiros esteja infectado e a relação sexual não seja protegida.
Atenção: Para evitar que um bom momento se transforme num problema não esquecer de utilizar sempre o preservativo.

Se falar com o meu namorado (a) perdemos a naturalidade do momento
Falso
Se existe coisa que quebra o romantismo é o medo de engravidar ou de contrair uma doença.

Algumas dicas para a primeira vez e as seguintes:
  • Aprender a falar sobre aquilo de que se gosta ou não se gosta, o que se quer e o que não se quer. O outro pode não adivinhar;
  • Não é sempre não. Respeita a tua decisão e a decisão do outro;
  • Descobrir em conjunto o que dá prazer. Ensaiar, experimentar progressivamente e estar atento às sensações pessoais e do outro;
  • É normal ter medo e estar tenso. deem-se tempo para relaxar;
  • Levar o tempo necessário. A pressa conduz à ansiedade.É preciso tempo para encontrar a intimidade e o estilo próprio;
  • Nem tudo funciona bem à primeira, é importante não desmotivar, votar a tentar.

É importante :
Pensar na contracepção e na proteção das IDT's desde a primeira vez.


Fonte: APF




quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Gengivite, o que é?

A gengivite é uma inflamação das gengivas causada pela acumulação de placa bacteriana, uma película aderente constituída por bactérias e resíduos de alimentos que se forma entre os dentes e as gengivas.
Inicialmente, a consistência é mole e transparente, mas se não for removida acaba por endurecer, transformando-se assim, em tártaro.

A gengivite pode afetar qualquer pessoa, em qualquer idade. O tratamento em fase precoce é fácil, mas se os sintomas forem ignorados pode espalhar-se às estruturas que suportam a dentição, afetando mesmo o osso e podendo causar, no limite, o desprendimento dos dentes. Está-se então perante uma periodontite - inflamação da raiz do dente, que implica sempre a consulta de um médico dentista.

Sintomas
A gengivite pode surgir de forma discreta, mas os sintomas são facilmente detectáveis. Saudáveis as gengivas são firmes e rosadas, mas doentes ficam avermelhadas, inchadas, sensíveis e dolorosas ao toque, sangrando com facilidade.
Outros sintomas incluem feridas na boca, mau hálito e/ou sabor desagradável.

Causas
Higiene oral deficiente: É o motivo mais comum.

Medicamentos: há medicamentos que provocam o aumento do volume das gengivas, dificultando a eliminação da placa bacteriana.

Alterações hormonais: Na puberdade e na gravidez, por exemplo, a sensibilidade nas gengivas aumenta.

Existem outros fatores de risco associados, como o tabagismo e hábitos alimentares pouco saudáveis.


Medidas de prevenção:
  • Escove os dentes após as principais refeições
  • Utilize um dentífrico com 1.000 a 1.500ppm de flúor(verifique na embalagem)
  • Use uma escova de dentes de tamanho adequado, com uma cabeça pequena para atingir as zonas de escovagem mais difícil e macia de modo a evitar lesões nas gengivas.
  • Substitua a escova de dentes a cada três ou quatro meses, pois as cerdas ficam gastas e deformadas.
  • Utilize diariamente fita ou fio dentário preferencialmente antes da escovagem
  • Faça uso diário de um colutório (elixir), de preferência de manhã e à noite, após a escovagem dos dentes
  • Vá regularmente ao dentista.

Fonte: + Saúde

Artigos relacionados:
Cirurgia oral

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Anemia das doenças crónicas



Descrição
É a segunda causa mais frequente de anemia. É causada por uma alteração na utilização do ferro, componente essencial da hemoglobina. existe uma alteração na transferência do ferro dos depósitos para os precursores da síntese de hemoglobina assim como uma resposta anormal do tecido hematopoiético (tecido responsável pela produção das células do sangue) na medula óssea, provavelmente devido à ação de substâncias que se libertam nos processos crónicos, como o interferão ou o fator de necrose tumoral. Existe ainda uma diminuição da semi-vida média dos eritrócitos.

As doenças associadas são:
  • Neoplasias (cancro)
  • Infecções crónicas como tuberculose
  • Empiemas
  • Abcessos pulmonares
  • Bronquiectasias
  • Osteomielites
  • Encocardite bacteriana
  • Infecções por fungos
  •  VIH (vírus da imunodeficiência humama)

Sintomatologia

Apresenta-se como uma síndrome anémica associada aos sintomas da patologia de base.


Diagnóstico
Na análise do sangue observa-se uma diminuição do número de eritrócitos e da concentração de hemoglobina. Habitualmente, os eritrócitos apresentam tamanho e coloração normal. O ferro circulante está diminuído, com diminuição da transferrina (proteína transportadora do ferro), aumento da ferritina (proteína responsável pelo armazenamento do ferro) e saturação da transferrina normal ou diminuída).


Tratamento
O tratamento é o da doença de base. Alguns doentes podem beneficiar de transfusões de eritrócitos.
Não estão indicados os suplementos de ferro.

Fonte: Italfarmaco

Artigos Relacionados:
Anemia de células falciformes
Anemia
Alimentos para a anemia, ricos em ferro

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Urze, no tratamento de cistite


Cistites
Inflamação da próstata e do sistema urinário
Descrição
A urze é um pequeno arbusto denso com folhas finas,tipo agulhas, que cresce nas escarpas à beira mar, nas charnecas e nos bosques. Esse locais tornam-se maravilhosamente coloridos no final do Verão, com as tonalidades púrpuras destas flores.

Anti-inflamatório do trato urinário
Colhidas no inicio do seu desenvolvimento, estas flores têm especial interesse para a Fitoterapia por combaterem várias infecções renais.

Os flavonóides e os taninos têm ações anti-inflamatórios que visam especificamente as paredes da bexiga e que contribuem para o alívio da dor aguda associada à cistite.

Essa ação é exercida também na próstrata e complementa os efeitos de óleo de Pevides de Abóbora no tratamento do aumento de volume da próstata.
A urze é também um diurético- propriedade particularmente interessante na eliminação das toxinas nas infecções do sistema urinário. No caso de cistite, é geralmente combinada com a uva ursina, um poderoso antisséptico que ajuda a otimizar os benefícios e prevenir as recaídas.

Combinações:
Cistite (crise): Urze + Uva Ursina
Prostatite: Urze

Fonte: Arkopharma

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Tratamento para a secura vaginal


A secura vaginal, também conhecida por vaginite atrófica, é uma condição comum em mulheres na pós-menopausa. Esta condição também é frequente em mulheres que tenham retirado ambos os ovários na altura de uma histerectomia.
Algumas mulheres têm sintomas desconfortáveis de secura vaginal, tais como dor durante as relações sexuais, ardor ou comichão vaginal, ou corrimento vaginal anormal, enquanto que outras não têm qualquer sintoma.


Felizmente, existem vários tratamentos eficazes para a secura vaginal.Se tiver secura vaginal, converse com o seu médico sobre qual o tratamento mais adequado para si.

O que causa a secura vaginal?

O estrogénio ajuda a manter a vagina húmida e a espessura do revestimento vaginal. A secura vaginal ocorre quando os ovários produzem uma quantidade diminuída de estrógenio e pode acontecer em certas alturas na vida de uma mulher, podendo ser permanente ou provisória.
Alturas em que há uma diminuição de estrogénio podem incluir:
Altura da menopausa
Após remoção cirúrgica dos ovários, quimioterapia ou radioterapia da pélvis em casos de cancro;
Após o nascimento de um bebé especialmente em mulheres que amamentaram;
Durante a utilização de certos medicamentos, tais como Danazol, Medroxyprogesterona, Leuprolide ou Nafrelin
Quando se para de tomar estes medicamentos, a produção de estrogénio é retomada.

Tem sido demonstrado que mulheres fumadoras têm maior risco de uma menopausa precoce em comparação com mulheres não fumadoras. Por isso sintomas de vaginite atrófica podem aparecer numa idade mais jovem neste grupo da população.

Tratamento da secura vaginal

Existem três tratamentos opcionais para mulheres com secura vaginal:
  • Hidratantes ou lubrificantes vaginais
  • Estrogénio vaginal
  • Medicamentos sob a forma de comprimidos.
  • Todos os tratamentos de secura vaginal são provisórios. A secura vaginal reaparece quando o tratamento termina a não ser que os ovários produzam mais estrogénio.

Hidratantes e lubrificantes vaginais:

Os hidratantes e lubrificantes vaginais podem ser adquiridos sem receita. Estes produtos não contém quaisquer hormonas e praticamente não têm efeitos colaterais.

Os lubrificantes são concebidos para reduzir a fricção e o desconforto provocados pela secura durante as relações sexuais. O lubrificante aplica-se na vagina ou no pénis antes da relação sexual. Produtos concebidos como lubrificantes vaginais são mais eficazes do que lubrificantes que não concebidos para esse efeito, tais como a vaselina.


Lubrificantes à base de óleo, tais como a vaselina, óleo de bebé, ou óleo mineral, podem danificar preservativos de látex e/ou diafragmas e torná-los menos eficazes na prevenção da gravidez e na transmissão de infecções sexuais. Os preservativos em poliuretano podem ser utilizados com produtos à base de óleos. Lubrificantes à base de água ou silicone podem ser utilizados com preservativos de látex e diafragmas.

Lubrificantes naturais, como o azeite, abacate ou óleo de amendoim são produtos fáceis de encontrar que podem ser utilizados como lubrificante durante as relações sexuais. Mais uma vez, não se recomenda a utilização de óleos naturais com preservativos de látex ou diafragmas, já que o óleo pode danificar o látex.

Os hidratantes vaginais são formulados para permitir a retenção de água nos tecidos vaginais. São aplicados na vagina três vezes por semana para permitir um efeito contínuo de hidratação. Não devem, contudo ser utilizados apenas antes das relações sexuais, uma vez que podem causar inflamação.

Loções das mãos e corporais não devem ser utilizados para aliviar a secura vaginal, uma vez que podem causar inflamação nos tecidos vaginais.


Estrogénio vaginal

É o tratamento mais eficaz para mulheres com secura vaginal. O estrogénio vaginal deve ser receitado por um profissional de saúde.
Podem ser utilizadas doses muito baixas de estrógenio vaginal, colocado na vagina para tratamento da secura vaginal. Uma pequena dose de estrogénio é absorvida pela corrente sanguínea, mas apenas cerca de 100 vezes menos do que através da utilização de comprimidos. Como resultado, existe um risco muito menor de efeitos colaterais, tais como coágulos sanguíneos, cancro da mama e ataque cardíaco, em comparação com outros produtos que contêm estrogénio (pílula ou terapia hormonal na menopausa).

Existem vários tipos de produtos de estrogénio vaginal, tais como creme, comprimidos ou anel vaginal.

Por quando tempo posso utilizar estrogénio vaginal?

O estrogénio vaginal é considerado seguro e provavelmente pode ser utilizado por tempo indefinido, embora não existam estudos a longo prazo que confirmem a sua fiabilidade.


O estrogénio vaginal é seguro para mulheres com historial de cancro da mama?
A fiabilidade do estrógenio vaginal em mulheres com um historial de cancro da mama não é clara. Uma pequena quantidade de estrogénio pode ser absorvida da vagina para a corrente sanguínea. Se tem um historial de cancro da mama, fale com o seu médico ou oncologista sobre os potenciais riscos e benefícios do estrogénio vaginal.


Atividade sexual
O estrogénio vaginal melhora a secura vaginal de forma rápida, normalmente no prazo de algumas semanas. Pode continuar a ter relações sexuais durante o tratamento da secura vaginal porque o próprio ato sexual ajuda a manter os tecidos vaginais saudáveis.
A penetração vaginal pode ajudar os tecidos vaginais, mantendo-os macios e maleáveis impedindo que encolham.

Se as relações sexuais continuam a ser dolorosas apesar do tratamento para a secura vaginal, fale com o seu médico.
Fonte: Italfarmaco

Artigos realacionados:
Secura vaginal

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Anemia de células falciformes

.
Hemoglobinopatia S. Drepanocitose. Anemia hemolítica por defeito da hemoglobina. Neste caso existe uma mutação genética que leva a uma troca de um aminoácido constituiente da hemoglobina, o ácido glutânimico, por outro, a valina, criando uma hemoglobina anormal designada hemoglobina S. Quando diminui a concentração de oxigénio, o eritrócito desidrata, a hemoglobina S polimeriza e precita dentro da célula, fazendo com que esta adopte uma forma de foice que se domina célula falciforme. Estas células ocluem os pequenos vasos da microcirculação, provoncando crises de isquémia 8défice de aporte de oxigénio) de múltiplos tecidos, demoninadas crises vaso-oclusivas. Os eritrócitos falciformes são também mais precocemente destruídos.


Sintomatologia
A apresentação clínica é variável, deste formas assintomáticas até formas mais graves. Nas formas sintomáticas predominam os sintomas vaso-oclusivos sobre os sintomas de anemia. Surge um aumento do tamanho do baço com diminuição da sua função, crises ósseas (por isquémia), aumento do tamanho do fígado, úlceras crónicas nos membros inferiores, insuficiência renal, etc. Podem surgir também infeções ósseas cronicas (nos tecidos ósseos em isquémia9 e infeções por Streptococcus e Haemophilus, favorecídas pela hipofunção do baço.

 A síndrome torácica aguda pode aparecer após a puberdade e consiste em dispneia, dor torácica, hipoxémia (diminuição da concentração de oxigénio no sangue) e infiltrados pulmonares. A instalação pode ser súbita ou insidiosa, podendo levar à morte em poucas horas. Os doentes heterozigotos (que possuem um gene normal e outro patológico) são assintomáticos. Podem apresentar crises dolorosas por isquémia em situações de diminuição significativa da concentração de oxigénio como durante a despressurização nos aviões.

Diagnóstico
A análise do sangue mostra um padrão compatível com anemia hemolítica. Deve realizar-se a electroforese da hemoglobina, uma prova que permite separar e quantificar os diferentes tipos de hemoglobina.

Tratamento
Durante as crises vaso-oclusivas deve ser assegurada a hidratação adequada e analgesia. Deve realizar-se profilaxia antibiótica e vacinação para prevenção de infeção por microrganismos capsulados como Steptococus pneumoniae, Neisseria meningitidis e Haemophilis influenzae. Certos medicamentos aumentam a hemoglobina fetal nos eritrócitos, que diminui a polimerização da hemoglobina S. Em casos graves pode estar indicado o transplante de medula óssea.

Fonte:Italfarmaco

Artigos relacionados:
Anemia 
Alimentos para anemia , ricos em ferro

sábado, 3 de setembro de 2016

Histeroscopia diagnóstica ou cirúrgica





Histeroscopia é um exame simples que permite ao ginecologista fazer um estudo do canal cervical e da cavidade uterina. Permite ainda o tratamento de lesões encontradas.

Este procedimento implica a entrada de um histeroscópio (aparelho que permite a visualização directa) na cavidade uterina através da vagina e colo uterino. Que poderá provocar algum desconforto no momento de atravessar o colo uterino, especialmente em mulheres  que não tiveram filhos ou em menopausa.

É uma técnica realizada em ambulatório e é realizada com a doente acordada.


As mulheres em idade reprodutiva deverão realizar o exame idealmente na 1ª fase do ciclo.
As mulheres em menopausa deverão colocar 1 comprimido de misoprostol (Cytotec) vaginal ao deitar na véspera da realização do exame. Informar que durante a noite pode apresentar perdas sanguíneas e cólicas abdominais, é normal porque é o efeito do Misoprostol. Mesmo perdendo sangue deve comparecer para a realização do exame.


  • Aconselhamos a toma de um analgésico a 1 a 2 horas antes do exame, associado à ingestão de alimentos: Ibuprofeno 600mg ou Diclofenac 75mg; ou Paracetamol 1 gr, se houver alergias aos anteriores;
  • Deve cumprir a sua medicação de rotina, exceto se contra – indicado pelo médico;
  • Deve ser portadora dos exames;
  • Ecografia ginecológica ou outro.

O regresso ao domicílio ocorre 15 minutos após a realização do exame e poderá regressar às suas atividades habituais.
Podem ocorrer pequenas perdas de sangue pela vagina, nos dias seguintes à histeroscopia

Deve contactar  o seu médico se após o procedimento tiver 

  • Febre.
  • Dor abdominal severa.
  • Hemorragia vaginal.


quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Impacto da deficiência de estrogénio na mulher na menopausa.



A menopausa é o momento da vida de uma mulher em que ocorre a perda da sua capacidade reprodutiva. Os ovários deixam de trabalhar e há uma menor produção de estrogénio (hormona feminina que ajuda a manter a massa óssea). A redução de estrogénio pode afetar várias partes do corpo. Por conseguinte, durante esta transição normal que representa um período de desenvolvimento no ciclo de vida, o corpo passa por várias alterações que estão associadas ao envelhecimento.
   
  • O cabelo torna-se mais fino e perde brilho
  • Dores de cabeça, afrontamentos, alterações de humor, depressão, irritabilidade, ansiedade, distúrbios de sono e esquecimento
  • Danos nos dentes e nas gengivas
  • Os seios perdem volume
  • Palpitações, fadiga, doença vascular
  • A pele torna-se seca e adquire uma textura mais áspera
  • Dores lombores
  • Osteoporose (fraturas)
  • Secura vaginal
  • Relações sexuais dolorosas
  • Incontinência urinária

Fonte: ITF medivida.


Artigos relacionados:
 Guia de apoio ao doente com osteoporose
X

Tratar Saúde

Receba no seu e-mail dicas de saúde

Subscreva a newsletter gratuita.