quinta-feira, 10 de abril de 2014

Benefícios da suplementação de iodo na preconceção, gravidez e amamentação

Saiba porque é que a Direção-geral de Saúde (DGS) e a organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam a suplementação de iodo e como ela pode beneficiar a saúde do seu bebé.
O iodo é um nutriente essencial. A tiroide usa-o para produzir hormonas que asseguram o desenvolvimento normal do cérebro e do sistema nervoso da criança logo na gravidez e nos primeiros anos de vida. É, pois, muito importante que as mulheres grávidas e a amamentar tenham os níveis recomendados de iodo.
Existe evidência cientifica que prova que em Portugal o aporte de iodo não atingue os valores preconizados pela OMS, sobretudo nas mulheres grávidas.

Importância do iodo na preconceção
O feto é particularmente vulnerável às alterações provocadas pelas dificiências de iodo numa fase precose da gravidez. Nas mulheres que estão a planear engavidar, há evidência de que a suplementação começa só na primeira visita pré-natal pode já ter sido ultrapassado este período relevante.

Importância do iodo na gravidez
Durante a gravidez, a tiroide está particularmente ativa, produzindo cerca de 50 por cento mais de hormonas tiroideias. Se o aporte de iodo é inadequado antes da conceção, as reservas da mãe podem baixar e serem insuficientes para sustentarem o bebé na fase final da gravidez.

Importância do iodo na amamentação
A OMS recomenda que as mulheres a amamentar também deverão tomar um suplemento de iodo, uma vez que os bebés amamentados exclusivamente estão completamente dependentes do leite materno como fonte de iodo e precisam de 90 a 100ug de iodo por dia.
Os bebés usam este iodo para construírem as suas próprias reservas de hormonas tiroideias.

Como assegurar os níveis adequados de iodo
Para garantir os níveis recomendados de iodo, as mulheres em preconceção, grávidas e a amamentar devem receber um suplemento diário de iodo sob a forma de iodeto de potássio- 150a 200 ug/dia, desde o período preconcecional, durante toda a gravidez e enquanto durar o aleitamento materno exclusivo, durante toda a gravidez e enquanto durar o aleitamento materno exclusivo, recomenda a DGS. Também a OMS aconselha uma dose diária recomendada (DDR) de iodo de 250 ug/dia para grávidas e mulheres a amamentar e de 150ug/dia para mulheres em preconceção.

Consequências da carência de iodo na saúde da criança
Durante a gravidez a carência de iodo envolve maior risco pois, como tem sido demonstrado, pode levar a alterações cognitivas nas crianças, com diminuição do seu Quociente de Inteligência (QI), pode produzir um risco maior de aborto, de nascimento prematuro, de anomalias congénitas, de deficiências psicomotoras, de doenças neurológicas e da tiroide.
No recém - nascido, a carência de iodo aumento o risco de morte perinatal, de hipotiroidismo e de atrasos no desenvolvimento
mental e físico.
Fonte: Bial
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