Os pés estão habitualmente submetidos a um trabalho contínuo e é preciso dedicar-lhes uma atenção especial
Com o passar do tempo, a diabetes pode produzir uma diminuição de sensibilidade nervosa e alterar a circulação sanguínea. Em consequência, os pés de algumas pessoas com diabetes têm maior risco de sofrer feridas e infeções.
Como avaliar o risco
A sensibilidade nervosa avalia-se de diversas formas, sendo as mais usuais com o diapasão eo monofilamento.
O fluxo sanguíneo comprova-se da pulsação em diversas partes das pernas ou através de um aparelho chamado doppler.
Quando a sensibilidade nervosa ou o fluxo sanguíneo estão abaixo de certos limites, as pessoas com diabetes devem tomar maiores precauções.
As deformações articulares, pé plano, e as zonas de pressão excessivas, facilitam o aparecimento de úlceras.
Cuidados pessoais
As pessoas em risco devem ser ensinadas pela equipa de saúde, e a prevenção mais eficaz pode ser feita pelo próprio doente.
Os cuidados pessoais baseiam-se fundamentalmente na:
- Inspeção periódica de todo o pé
- Higiene diária e higiene adequada das unhas
- Escolha apropriada de calçado, incluindo as respetivas medidas e meias. O sapato deve adaptar-se ao pé e não o pé ao sapato.
- Prevenção de feridas. Não andar descalço, evitar fontes de calor direto, e examinar o interior do calçado
- Estilo de vida saudável (não fumar, andar regularmente, evitar beber álcool e evitar comer gorduras animais...)
Atenção médica
A aplicação das medidas atrás mencionadas por parte dos doentes e o tratamento adequado e imediato das lesões, tem feito com que, nos últimos anos, se tenham reduzido as amputações nas pessoas nas pessoas com diabetes.
Os antibióticos e a cirurgia arterial reconstrutiva têm sido decisivos para a obtenção de bons resultados.
Nota: A informação contida neste post é complementar das recomendações fornecidas pelos profissionais de saúde e em nenhuma situação as substitui.
Fonte: apdp e A. menarini diagnostics
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